Quem inventou esse negócio de pôr cloro na água foram os cientistas, os pesquisadores em saúde pública. Há gente que odeia o cloro na torneira, sendo que purifica a água e combate doenças.
A ciência não cai do céu, não faz milagres, porque é o acúmulo dos conhecimentos humanos sobre o nosso planeta. O ser humano foi vivendo anos e anos, cada geração vai descobrindo as coisas, passando depois para a sistematização, eis que surge o palavrão "ciência".
Hoje, no Brasil, as universidades públicas brasileiras é que fazem pesquisas, não ficam apenas diplomando gente para trabalhar no mercado de trabalho. Não usam apenas o empirismo, mas o método científico de pesquisa.
Aquela velha briga entre fé e ciência não existe mais, ela só está na cabeça de gente interesseira que às vezes tem uma igreja a seu serviço.
A fé está no campo subjetivo, é crença; a ciência trabalha com o objetivo, observa, anota. Deus quer que seus filhos progridam, coloquem para funcionar a inteligência que Ele nos deu.
A água da mina ou do garrafão pode ser purinha, mas não combate doenças. E a água que sai nas torneiras, tratada com cloro, é que higieniza nosso ambiente, matando o coronavírus.
Quando a SAMAR sai higienizando os lugares públicos, lava-os, coloca um pouco mais de cloro no caminhão pipa para eliminar o vírus numa só lavada.
Não estou fazendo propaganda da SAMAR, apenas desejo como jornalista, escritor e professor ver a ciência a serviço de todos.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro das academias de letras de Araçatuba-SP, Andradina-SP e Itaperuna-RJ