Prosseguindo nos aprendizados que a Covid-19 está nos proporcionando – acho que é apenas o começo do muito que ainda virá – estava estudando a respeito do livre arbítrio e destino.
Em várias palestras ouvi que “o livre arbítrio é a liberdade que temos para fazer o que quisermos”; a definição está incompleta, mas poucos percebem.
Deus, na sua infinita Bondade, nos deu o livre arbítrio; partimos então da falsa ideia de que somos livres para fazermos o que bem entendermos; e realmente podemos fazer; todavia, como ensinou o Mestre Jesus Cristo, “o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória”.
O ensinamento do Cristo, em geral, é passado pela metade; ao pensarmos que livre arbítrio “é fazer o que me der na teia”, deixamos de lado a segunda parte da resposta, quiçá a parte mais importante: a colheita é obrigatória. Livre arbítrio, portanto, numa linguagem popular, é “liberdade de fazer o que quisermos, mas arcar com as consequências”, ou seja, somos livres para fazer o que quisermos, mas vamos colher aquilo que fizermos.
Uma vez eu li que a maior pretensão do homem é colher aquilo que não plantou; e o resultado? Frustrações, dores, desespero, depressão, suicídio. A Lei Divina é implacável: colhemos aquilo que plantamos, simples assim.
Já o destino é uma questão de escolha. A vida é uma combinação de destino e livre arbítrio. A chuva é o destino, a possibilidade de se molhar ou não é escolha nossa (livre arbítrio).
Segundo Albert Eistein, “temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos”.
Vou continuar meus estudos nos ensinamentos do Mestre Jesus Cristo e na Palavra de Deus, procurando sempre fazer boas escolhas, para conseguir colher bons frutos. Desejo para todos persistência e FÉ.
*Dr. Emerson Sumariva Júnior, Juiz de Direito Titular da 3ª. Vara Criminal e Corregedoria da Polícia de Araçatuba, atual Diretor Regional da APAMAGIS (Associação Paulista de Magistrados) e Professor da UNITOLEDO.
