Segundo Hipócrates, “antes de curar alguém, pergunta-lhe se está disposto a desistir das coisas que o fizeram adoecer”.
Há anos ouço e leio mensagens no sentido de buscarmos uma reforma íntima; todavia, o que mais vejo são pessoas buscando reformar o próximo, esquecendo-se de fazer a própria reforma.
O que mais nos irrita no próximo é o nosso próprio defeito; quando acusamos nosso próximo de defeitos, na verdade enxergamos nele os nossos próprios defeitos. O preço da evolução exige de nós um esforço grande para mudar.
Devemos sempre buscar a prática da tão anunciada “reforma íntima”, ou reforma espiritual; detectar nossos próprios defeitos, nossas falhas, é um exercício de humildade que devemos sempre praticar. A humildade, ah humildade...
De todas as crenças religiosas, devemos extrair o maior ensinamento de todos; amar a Deus de forma incondicional e ao próximo como a nós mesmos. O problema é que ainda não conseguimos nos amar. Buscando fazer a reforma espiritual, começamos a exercitar o “amar a nós mesmos”. Assim devemos fazer.
Para vencer o desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber se perdoar e perdoar aos outros.
Vamos praticar a reforma íntima. Façamos a nossa parte!
*Dr. Emerson Sumariva Júnior, Juiz de Direito Titular da 3ª. Vara Criminal e Corregedoria da Polícia de Araçatuba, atual Juiz Diretor da 2ª. RAJ (Região Administrativa Judiciária) e Professor da UniTOLEDO.