Boas novas e ótimas vidas musicais a Todos.
A palavra tem valor? A palavra pode ser utilizada no sentido real, figurativo, proferida e interpretada de diversas maneiras. “A palavra deveria valer mais que documento assinado com registro em cartório”, assim diziam meus Avós. Atualmente, manifestar opinião tem sido a causa de situações de debates e discórdias. Vamos refletir sobre a veracidade do que defendemos e o que realmente praticamos, quando damos nossa palavra para algo relacionado a qualquer situação do cotidiano.
Temos as condições de “ter palavra” e de lançar “palavras ao vento”. Em época de pós eleição, façamos a analogia reflexiva entre as promessas e “palavras dadas” em campanha, e as que são realmente cumpridas durante a gestão do candidato eleito.
Para não ser implicante e sair do universo político, voltemos a nós e falemos do nosso comprometimento em cumprir aos acordos combinados e “honrar a palavra”. Os problemas que muitas pessoas enfrentam são, na maioria das vezes, por descumprimento dos acordos estabelecidos entre as partes, pela “falta de palavra”.
A famosa história de “o combinado não sai caro”, não tem funcionado muito bem ao longo dos tempos, tamanhos os conflitos criados pela humanidade durante sua existência. Gostaria de conhecer a etiologia, para a crescente falha e dificuldade na comunicação e transparência entre as pessoas.
Tenho a impressão de que estamos cada vez mais figurantes, personagens de uma situação de manobras e interesses, divididos em (grupos, bolhas, bandos, siglas, raças, crenças, cores, tribos, células, partidos, times, falanges, torcidas, exércitos, gangues, equipes), seres humanos rotulados por algum tipo de causa, defensores de ideologias que se contrapõem e provocam ofensivos ataques recíprocos, que são atitudes de efeitos danosos mútuos e opostos ao que necessitamos, principalmente, na atual conjuntura.
Entre a nova onda pandêmica após as eleições, as estratégias de intenção de comandar o sistema econômico do planeta e tantas outras corrupções de valores e atitudes que me faltam palavras, fica a pergunta: qual o valor da nossa Palavra? Que venha dezembro de 2020, pois 2021 está aguardando... E que assim seja, Amém. Nam-myoho-renge-kyo. Glória. Axé. Saravá. Aleluia. Shalom. Namastê.
A coluna destaca o trabalho autoral dos irmãos, músicos, compositores, Paulinho e Rico Belúcio, com as versões em português/inglês de uma de suas canções e um bônus da época da Fábrica da Arte. As indicações passeiam por trabalhos que vão do contemporâneo ao lendário na playlist com Otto, Tulipa Ruiz, Francisco El Hombre, Čao Laru, Mariana Aydar, Brian King Joseph, Charlie Brown Jr, Gang 90 e Absurdetes. Tem também as histórias das canções do Cidade Negra, Chico César e Nando Reis, e os filmes sobre Noel Rosa e Cartola.
Que perdurem as emanações energéticas e vibrações positivas de Saúde, Paz e Alegria. Divirta-se !!! Abraços Fraternos e Musicais.
Frase__________
A boca fala o que quer, mas são as atitudes que confirmam quem realmente somos. As pessoas são aquilo que fazem e não o que dizem. (https://br.pinterest.com)
Foco__________
Os irmãos Paulinho Belúcio e Rico Belúcio começaram a tocar violão ainda quando garotos, incentivados pelo pai, Paulo Nogueira. Daí pra frente jamais abandonaram o instrumento. Da intimidade de irmãos, intensificada pelo descobrimento do violão, começaram a tocar em duo e desse compartilhamento as canções começaram a surgir com leveza, sinceridade e vínculo às suas experiências e aos seus anseios.
Na juventude, iniciaram uma parceria que rendeu (e ainda rende) várias canções, algumas ainda inéditas e outras gravadas na época (1999/2003/2007) da banda Fábrica da Arte (Vozes do Zen, Qualquer Canto, Pele da Alma, Bem-me-quer e Água do Fruto). Entre as canções inéditas, havia as duas agora lançadas pelo duo: Pescador de Ventura, com letra e música de Rico, inspiradas nos pescadores de Cumuruxatiba (BA), onde mora; e Fisherman’s Life, a mesma “Pescador”, com versão em inglês, escrita por Paulinho. A gravação é de 2009 (HTG Records) e conta com as participações de Márcio Kadá (teclados), Raul Belúcio (violão) e Rodrigo Leiroz (bateria e cajón).
Com a facilidade de distribuição através das plataformas digitais, Paulinho e Rico resolveram compartilhar as canções. Para a capa, escolheram uma foto de 2003, feita por Bruno Orcioli Rodrigues para a Fábrica da Arte, com edição de Fernando Minholi Dias. Os filmes de divulgação foram editados por Fernando a partir de uma sequência de fotos de Cumuruxatiba, concebida por Silvia Scatena. Seguem links para as plataformas e publicações:
https://www.facebook.com/paulinhoericobelucio
https://youtu.be/Hduq15f7xVw Pescador de Ventura
https://youtu.be/UiuOs2Vp7j0 Fisherman's Life
E de brinde, duas canções compostas pelo duo, gravadas pela Fábrica da Arte:
https://youtu.be/s5anUp10zgg Qualquer Canto
https://youtu.be/9lbG6puSjaQ Água do Fruto
Canções, Compositores, Cantores e Bandas__________
1.Otto – Crua
2.Tulipa Ruiz - Só Sei Dançar Com Você - (Participação especial de Zé Pi)
3.Francisco, El Hombre - Triste, Louca ou Má
4. Cao Laru - Não Estaremos Sós
5. Mariana Aydar - Veia Nordestina
6.Charlie Brown Jr - Céu Azul
7.Gang 90 & Absurdettes - Telefone
(Júlio Barroso, Taciana Barros e May East)
8. Brian King Joseph - SPARK (Original Song)
Histórias das Canções___________
9. Cidade Negra - A Estrada
10. Chico César - Pensar em Você
11. Nando Reis – Mantra
Filmes__________
12. Noel Poeta da Vila
13. Cartola - Música para os Olhos