
Permitam-me fazer reflexões/provocações: a ciência e a fé podem coexistir em harmonia, ou uma sufoca a outra? As religiões podem coexistir, ou uma aniquila a outra? A fé, enquanto finalidade, pode ter como meio violência, guerra e maldade? As religiões são o ópio do povo ignorante ou a salvação dele?
Quem merece o “Paraíso”, o bom e ético ateu, ou o crente errante? A razão e a fé podem caminhar juntas, ou são necessariamente excludentes?
A filosofia e a fé são complementares ou excludentes? A Igreja acertou ao excomungar e banir Spinoza?
O mal só existe na ausência do bem, ou é um eterno protagonista para a humanidade?
A política e a ética podem caminhar juntas, ou são necessariamente excludentes?
A política deve servir ao povo, ou o contrário? As minorias com mais direitos que as maiorias se tornam injustas? A Justiça é sempre justa, ou seletiva quando interessa?
A democracia é o melhor regime político atual pela incapacidade humana em buscar alternativa?
A física (mecânica) quântica é fundamentada em probabilidades pela ignorância da ciência?
Einstein estava certo ou errado, ao afirmar que “Deus não joga dados”?
A bomba atômica foi um mal, ou um bem para a humanidade?
Só o tempo é relativo, ou o ser humano também?
Nietzsche morreu insano pelo excesso de racionalidade (razão), ou pelo acúmulo de loucuras?
Se o desejo é insaciável, ser sábio é não desejar?
O consciente e o inconsciente (individual e coletivo) são complementares?
Qual a importância dos sonhos? Eles têm uma explicação lógica, ou são formas de compensação de fatos da vida real?
A mente faz parte do cérebro humano, ou é algo dissociado dele? Mente e alma são coisas iguais? Os animais possuem alma? Os mitos e símbolos são essenciais para explicar a existência e a psique humana, ou são fantasias sem importância?
O homem é um ser social, ou um egoísta que não quer viver só?
As redes sociais deram poder a ignorantes, ou voz a quem não tinha, ou ambos?
O Estado é um ente necessário, para a sociedade manter-se civilizada, ou uma invenção humana, para a manutenção do domínio de uns sobre outros?
Quem mata mais, homicidas ou corruptos?
Existe proporcionalidade do julgamento que fazemos dos outros, com relação ao julgamento que fazemos sobre nós (autocrítica)?
A ignorância tem limite?
A morte é o fim para um novo começo, ou é o começo do fim?
Adelmo Pinho é promotor de justiça em Araçatuba (SP), articulista e escritor
(Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação)