A Justiça de Penápolis acatou pedido de conversão da prisão em flagrante pela preventiva do pedreiro de 46 anos, acusado estelionato. A solicitação foi feita pelo delegado Eugênio Pedro Bibiano Timóteo dos Santos, que presidiu o flagrante ocorrido na manhã de segunda-feira (14). A decisão foi proferida pelo magistrado da 3ª Vara, Diego Goulart de Faria.
O acusado se passava por representante de uma empresa de construção para comprar marmitas em um restaurante na Vila América, mas não pagava pelos produtos que retirava. Esta foi à segunda vez que ele é preso em cinco meses pelo mesmo crime.
Um comerciante de 56 anos informou que estava sendo vítima de um golpe. Chegando ao estabelecimento, que fica na rua Amazonas, a equipe foi informada que o investigado tinha feito um contrato com a vítima para o fornecimento de 13 marmitas todos os dias aos operários de uma construção a qual o pedreiro tinha dito ser o responsável.
Conforme o que foi acertado, os pagamentos seriam feitos diários. No entanto, após três dias fornecendo a alimentação, o acusado entrou em contato com o comerciante, para combinar a retirada de mais 13 unidades, já na manhã de segunda. A vítima disse que só forneceria mediante o pagamento do que já havia sido feito.
Desta forma, o golpista afirmou que quitaria no mesmo dia, após receber o dinheiro da firma. Desconfiado, o comerciante foi até a obra a qual o pedreiro seria o responsável, quando descobriu que ninguém o conhecia.
Pouco tempo depois, o acusado chegou ao restaurante para pegar mais marmitas. Ele foi informado pelo comerciante que só forneceria com o pagamento e que sabia que ele não era o responsável pela construção que tinha informado. Diante da afirmação, o golpista saiu correndo. A Polícia Militar foi acionada e passou a fazer buscas, encontrando-o próximo ao cruzamento da rua Amazonas com a avenida Marginal Maria Chica.
REVENDA
Questionado, inicialmente negou o crime, mas acabou confirmando, alegando que revendia as marmitas. Ele recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido à delegacia para prestar mais esclarecimentos. Após ser ouvido, foi encaminhado para a cadeia local.
Durante a elaboração do BO, descobriu-se que o pedreiro já havia sido preso em setembro do ano passado, acusado do mesmo golpe. Ele pegava marmitas em um restaurante na Vila Fátima, mas não efetuava os pagamentos. Na época, a PM também foi acionada e o homem detido por estelionato.