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O horário de verão 2018/2019 começa à zero hora deste domingo (4) e segue até a zero hora do dia 16 de fevereiro de 2019. A expectativa é de uma economia de 38,7 mil MWh no consumo de energia na área de concessão da CPFL Paulista, composta por 234 municípios do interior paulista, incluindo Araçatuba.
A quantidade de energia elétrica economizada, que representa uma redução de 0,39% do consumo total dos municípios atendidos pela concessionária, é suficiente para abastecer Araçatuba por 28 dias e Birigui por 54 dias.
Com o início do horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. Este ano, o horário terá duração de 105 dias.
Os Estados afetados são: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e o Distrito Federal.
O Ministério de Minas e Energia explica que as regiões Norte e Nordeste não adotam o horário de verão, porque a hora adiantada é mais eficaz nas regiões mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença mais significativa na luminosidade do dia entre o verão e o inverno.
DIAS MAIS LONGOS
Com os dias mais longos e o melhor aproveitamento da luz natural pela população, o objetivo é reduzir o consumo de energia e diminuir a demanda no horário de pico, das 18h às 21h.
Em geral, as pessoas chegam em casa a partir das 18h, início da noite. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo.
No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após as 19h, quando o consumo industrial e dos edifícios comerciais começa a cair com o fim do expediente do trabalho.
“Ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se por um período maior o momento que esses equipamentos começam a funcionar. Dessa forma, o ganho do horário de verão, além da economia, está em afastar os riscos de sobrecarga no momento que o sistema elétrico atinge o seu pico de consumo”, afirma o diretor de Operações da CPFL Energia, Thiago Guth.
No período de pico, há expectativa de uma redução de 2,1% na demanda de energia, o que contribuiu para reduzir a geração das termelétricas, mais caras e poluentes.
Com informações da assessoria de imprensa da CPFL Paulista e Agência Brasil