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FORA DO CARGO Justiça Eleitoral determina afastamento do prefeito de General Salgado

Chefe do Executivo também teve assessor preso pela Polícia Federal, acusado de coagir testemunhas

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A Justiça Eleitoral determinou, na sexta-feira (02), que o prefeito de General Salgado, Leandro Rogério Oliveira (PL), e o vice-prefeito, Paulo César de Almeida (PL), sejam afastados dos cargos. Os dois são condenados por compra de votos e vinham se mantendo nos cargos por meio de uma liminar.

Pela determinação, deve assumir o comando da administração municipal o presidente da Câ,ara, Adriano Eugênio Barbosa (PRP). A reviravolta na administração da cidade se dá em meio à prisão de um assessor do prefeito afastado, em execução de mandado decorrente de ação em que é acusado de coagir testemunhas em processo contra o prefeito Leandro.

O processo contra o Leandro e o vice já foi julgado em segunda instância e os dois foram condenados à perda dos cargos. Uma liminar mantinha os dois no comando da cidade e a mesma foi revogada judicialmente.

“Estamos fazendo todas as documentações e vamos nos reunir na segunda-feira para comunicar o prefeito”, declarou o presidente da Câmara em entrevista à TV TEM. O prefeito afastado até o momento não se manifestou sobre o caso.

A respeito do assessor preso, pela Polícia Federal de Jales, na tarde desta sexta-feira, Odair Maciel de Oliveira, conhecido como Arapinha, passou por audiência de custódia e a decisão judicial foi pela manutenção de sua detenção. Ele está na delegacia da PF em Jales.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal solicitaram a prisão do assessor da prefeitura de General Salgado. De acordo com o procurador José Plates, testemunhas disseram que Arapinha ameaçou e tentou comprar pessoas que prestaram depoimento em um caso em que o prefeito de General Salgado, Leandro Rogério Oliveira, é réu por compra de votos.

“Ele oferecia dinheiro, cargos, fazia promessas indevidas pela posição de destaque que tinha na prefeitura, para a pessoa prestar declaração em sentido diverso do que prestou anteriormente”, afirma o procurador.

Ainda de acordo com o procurador, novos depoimentos feitos mesmo após a prisão do assessor reforçaram a necessidade de manter Odair preso preventivamente, ou seja, até o fim das investigações.

Com informações do G1/TV TEM.


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