Menos de duas horas depois de anunciar que as aulas na rede municipal de ensino, vacinação e transporte coletivo deveriam operar normalmente nesta terça-feira (31) em Araçatuba, Prefeitura voltou atrás e emitiu nota de imprensa informando que escolas vão permanecer fechadas na cidade.
“A Prefeitura de Araçatuba comunica que o prefeito Dilador Borges (PSDB), após contato com as autoridades policiais e o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, reavaliou o retorno às aulas e decidiu que nesta terça (31) não haverá aulas nas escolas das redes municipal e estadual de ensino. A recomendação é para que as escolas da rede particular também se mantenham fechadas”, informou a nota.
A justificativa para a mudança de decisão é para dar mais tempo para que as forças policiais façam uma nova varredura no Centro da cidade, onde os ataques aos bancos ficaram concentrados na madrugada desta segunda-feira (30).
Outros locais também serão vistoriados com o objetivo de garantir mais segurança no retorno às aulas.
Para a população que for sair às ruas, o poder público pede para que tenham cautela e amplie sua capacidade de observação e, caso encontre qualquer material suspeito, favor, não tocar e ligar imediatamente para o 190.
BOMBAS
Durante boa parte da tarde desta segunda-feira (30) policiais militares especializados do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) e do COE (Comando de Operações Especiais), que atuam na capital do Estado, trabalharam em Araçatuba. Eles recolheram explosivos deixados pelos bandidos na região central de Araçatuba e desarmaram os artefatos.
Ao todo foram cerca de 20 bombas encontradas em locais diferentes. Os policiais especializados contaram com o apoio dos BAEPs (Batalhão de Ações Especiais da Polícia) das regiões de Bauru, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto e vieram dar apoio nas buscas aos bandidos que atacaram Araçatuba e promoveram terror durante a madrugada.
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
A Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba informa que as equipes de Atenção Psicossocial serão mantidas à disposição da população através dos telefones: (18) 3624-5565, (18) 3637-1050 e (18) 99607-3897 para ofertar de apoio psicológico às vítimas que serviram de escudo humano durante a ação dos criminosos.
O CRAVI (Centro de Referência e Apoio à Vítima), entidade que atua em parceria com o Governo do Estado, também dará apoio às vítimas e seus familiares. Os telefones para contato neste caso são: (18) 3301-9751; (18) 9777-5771 e (18) 98143 -7074.