Jorge Carlos de Mello, de 39 anos, morto em troca de tiros com a polícia durante ação criminosa que causou terror na madrugada de segunda-feira (30), em Araçatuba, foi reconhecido pelo promotor de Justiça, Lincoln Gakiya, como sendo membro do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Gakiya, é um dos maiores especialistas no combate à facção criminosa no Estado de São Paulo.

“Ele era do PCC e com função importante na rua. Era um dos integrantes do que denominam de ‘raio-X’. Integrava um grupo da facção responsável por fiscalizar as ações do tráfico para depois repassar as informações à cúpula”, explicou o promotor de Justiça em entrevista ao portal UOL.

Jorge Carlos de Melo foi identificado pela Polícia Militar porque trazia seu documento de identidade dentro da cueca. O corpo dele foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba e não há informação se já foi liberado do local.

O acusado de ter participado do ‘mega-assalto’ de Araçatuba estava em liberdade desde 27 de março de 2017, quando deixou a penitenciária de Mirandópolis, pela porta da frente.

Dono de uma extensa ficha criminal, ele foi preso pela primeira vez em Diadema, na Grande São Paulo, por tráfico de drogas e posse de três bananas de dinamite, escondidas em sua casa, em 2001. 

Entre idas e vindas da cadeia, Mello seria ainda condenado outras três vezes por homicídio e roubo. Em 2012, tentou fugir da cadeia, sem sucesso. Passou por pelo menos três penitenciárias do interior paulista, sendo a última delas em Mirandópolis.