Dor de cabeça, diarreia, tosse, resfriado, hipertensão, dor de barriga, dor em pernas e braços, dor de garganta, amigdalite, e causas desconhecidas e não especificadas, são as principais queixas dos pacientes que buscam atendimento no Pronto-Socorro Municipal de Araçatuba.
Os dados foram fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde ao vereador Flávio Salatino e divulgados nesta sexta-feira (29), por ele.
As informações apontam que 57,44% dos quase 69 mil atendimentos realizados no período de julho a dezembro de 2018 pelo PSM não são urgências ou emergências. O maior registro de atendimento (31,29%) do total, correspondem a causas desconhecidas e não especificadas.
Salatino, que é médico cardiologista, pontua que a maior parte dos atendimentos pode e deve ser feito nas 19 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município. “Isso desafogaria o pronto-socorro, melhorando significativamente os serviços prestados à população”, analisa.
O vereador ressalta ainda que o custo de cada atendimento precisa ser considerado para equalizar a qualidade do serviço prestado à população. “Basicamente, quando dividimos o valor mensal do contrato da Prefeitura com a Irmandade Santa Casa de Birigui, que é de R$ 1.455.303, pelo número de atendimentos do relatório (68.900), chegamos ao custo de R$ 126,73, por usuário atendido”, contabilizou.
Em sua conta, Salatino não contabilizou o valor gasto com aluguel do prédio, servidores cedidos, etc., o que geraria um custo ainda maior. Para efeito de comparação, o vereador comparou que no AME (Ambulatório Médico de Especialidades), o atendimento sai, em média, R$ 25,00 por paciente.