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DIA LONGO! UMA MÃE CORUJA EM APUROS

Nos ver enfrentando os desafios de coração aberto e dispostos a viver o nosso projeto de vida na nossa nova terra encorajou o Raphael a encarar sozinho o primeiro dia de aula em inglês

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Seja bem-vindo a mais uma coluna AMERI.KA! O capítulo de hoje da nossa jornada se chama “uma mãe coruja em apuros”. Um dos aprendizados mais difíceis que vivemos aqui na nossa chegada foi deixar o Raphael ir para a escola sozinho.

 

As crianças americanas são criadas para serem extremamente independentes desde muito pequenas e isso inclui desde tarefas do dia a dia até pegarem o ônibus e irem para a escola sozinhas. E foi exatamente isto que aconteceu com o Rapha.

 

Fizemos a matrícula do Kinder Garden (pré-escola) na escola do nosso endereço (a escolha da escola é pauta para as próximas matérias) e, ao contrário do que é feito no Brasil, não pudemos levá-lo no primeiro dia de aula até a porta da sala e entregá-lo nas mãos da professora. Aos 5 anos, vimos nosso menino subir no yellow bus e partir para o seu primeiro dia de aula sem falar inglês e sem conhecer ninguém.

 

Era agosto de 2020, época em que as coisas estavam começando a voltar a funcionar durante a pandemia. Geralmente, no início do ano letivo as escolas fazem o Open House, quando os pais conhecem a escola, os professores e levam os materiais escolares antes das aulas começarem. Mas como ainda era necessário distanciamento social, naquele ano tudo funcionou diferente.

 

No primeiro dia de aula, levamos o Raphael até o ponto do ônibus na frente da nossa casa e ele seguiu para a escola. Nós o ensinamos a falar algumas coisas básicas em inglês (como pedir para ir ao banheiro e beber água, como dizer o nome dele) e marcamos o nome da professora e a série dele para ajudá-lo a encontrar a sala certa quando chegasse à escola. E ele foi, corajoso e com a mochila nas costas.

 

Como aquele dia foi longo! Uma eternidade até o ônibus voltar para casa e nós o recebermos de volta. E graças a Deus tudo correu bem. Ele amou a escola, a professora, os amigos e queria voltar no dia seguinte. E desde então a escola é um dos lugares favoritos do Raphael aqui. 

 

Essa experiência nos fez enxergar mais uma vez como nosso exemplo arrasta nossos filhos. Nos ver enfrentando os desafios de coração aberto e dispostos a viver o nosso projeto de vida na nossa nova terra encorajou o Raphael a encarar sozinho o primeiro dia de aula em inglês. Que orgulho dele!

 

Esta foi mais uma das inúmeras histórias que temos vivido aqui e eu sei que existem vários assuntos e curiosidades que você gostaria de ver aqui na coluna. Então, entre em contato conosco e deixe suas sugestões. Tenho certeza de que você vai gostar muito do nosso conteúdo. Até a próxima!

 

Karen Mendesé jornalista e assessora de mídias no Hanna Business Group, em Orlando (EUA). Além da coluna, está no Instagram (@karen.minds) e no Youtube (@familianormalUSA).

 

(Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação)


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