Discussão política no Brasil se assemelha a discussão de futebol; partidos políticos são os times e os políticos são jogadores; tenho meu time (partido) e gosto de tais jogadores (políticos); não há, portanto, um debate isento de paixões, de agressividade ou imparcialidade.
A política deve ser investigada com seriedade e sem parcialismo, sendo dever de todo ser inteligente que anela pela autoconsciência, a fim de viver com discernimento e harmonia. Devemos nos integrar politicamente e não nos odiarmos.
O momento é tenso e exige de nós muito amor ao País; grupos tentam atacar outros grupos como se fosse um campeonato de futebol, torcendo para que os adversários (não inimigos) caiam; o futebol é uma paixão popular, um esporte, entretenimento; a política é coisa séria, governa um país e direciona seu povo, devendo ser tratada sem paixões ou interesses pessoais. O brasileiro tem que aprender que na política ou todos ganham ou todos perdem, não há vencedores ou derrotados; existem aqueles que venceram as eleições e aqueles que não venceram, mas os que não venceram devem se engajar no trabalho para o bem do geral e não ficar buscando caminhos para sua destruição; já os que venceram, devem abraçar aos que não venceram, formando uma corrente forte pela nação.
O amadurecimento é essencial no desenvolvimento político de um país e o Brasil está passando por tal amadurecimento.
Devemos sempre orar pelos atuais políticos, que ocupam os cargos eletivos (foram eleitos por nós), para que possam trabalhar pelo crescimento do Brasil, independente de crença religiosa, partidos políticos ou ideologias. Repetindo o que disse no texto, “devemos nos integrar politicamente e não nos odiarmos”.
Façamos a nossa parte!
*Texto do Dr. Emerson Sumariva Júnior, Juiz de Direito Titular da 3ª. Vara Criminal e Corregedoria da Polícia de Araçatuba, atual Juiz Diretor da 2ª. RAJ (Região Administrativa Judiciária) e Professor da UniTOLEDO.
