No próximo dia 5 de junho de 2020, é aniversário de onze anos de desencarne de meu Papai Emerson Sumariva; retornou para a pátria espiritual e se encontra nos trabalhos árduos daqueles que encontram em Jesus Cristo o Guia, o Mestre, o Líder inquestionável.
Meu Pai foi um mestre, um confidente, um amigo, e continua sendo. Não há um dia em que não converso com ele, não troco ideias e não peço conselhos. Sei que sou e serei censurado por alguns, mas me sinto fortalecido com a presença dele.
Pode ser coisa da imaginação, como dizem alguns ateus, e que assim seja; se a minha imaginação me deixar sempre com a sensação de paz, serei um homem feliz, mas nem sempre é assim. O importante é sentir sempre a sua presença amiga, acolhedora e amorosa em minha vida. O resto é “achismo” de seres humanos pequenos que se julgam “donos da verdade”, que acham que conhecem todos os desígnios do Criador.
Diante da pandemia do Covid-19, notei que muitos “homens de fé” sentiram medo da morte, perderam-se em explicações teóricas que se mostraram vazias, não confiaram em Deus. Lembraram que são apenas seres humanos em evolução e que muito pouco nos é permitido saber.
Feliz é o ser que descobre que é humano, que é falho, que mais erra do que acerta, que ainda sente prazer no mal, mas luta diariamente para fazer a reforma íntima. O Mestre Jesus sempre nos convida, em todos os momentos, para a prática da reforma espiritual, deixando-nos inúmeros ensinamentos. Basta praticarmos (e como é difícil).
Obrigado Papai Emerson Sumariva por todos os seus ensinamentos, por todo seu esforço e pelas lágrimas derrubadas; saiba que ajudaram a formar um alicerce sólido para que eu continue a enfrentar todos os desafios impostos pela vida, buscando sempre caminhos que conduzam aos ensinamentos do meigo Rabi da Galiléia. Gratidão eterna.
Dr. Emerson Sumariva Júnior, Juiz de Direito Titular da 3ª. Vara Criminal e Corregedoria da Polícia de Araçatuba e Professor da UniTOLEDO.
