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Uma coisa que me chama atenção já há algum tempo é o fenômeno dos perfis fakes das redes sociais. As pessoas acham natural abrir um perfil, por exemplo, no facebook e começar a postar e escrever tudo aquilo que ela não tem coragem mostrando o próprio rosto e assinando o próprio nome.
Cada dia é mais comum ver que estes tipos de perfis eclodem nas redes, que vagarosamente toma alguma ou nenhuma atitude. Muitos “criadores” destes perfis ainda querem justificar suas postagens como sendo seu direito de liberdade de expressão, ou ainda como verdadeiros salvadores da pátria que estão ai para revelar segredos obscuros, coisas que muitas vezes insinuam que a imprensa não teria conseguido apurar.
Pois bem! Meus caros, perfis sem autoria para quem não sabe não é exercer A liberdade de expressão. No Brasil, a Constituição Federal em vigor dispõe em seu artigo 5º, que é “livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. E em tempos de eleições e disseminação das fake news muitas vezes a informação falsa é lançada escondidos atrás de perfis falsos que dando espaço para a mentira, a inverdade e a manipulação.
Mas a pergunta que eu trago neste artigo, a reflexão que eu quero fazer não é porque pessoas criam fake news. Estas pessoas têm inúmeros interesses e, quando não são em grande parte pessoas covardes ou até mesmo com algum desvio ou problema médico-psiquiátrico e psicológico, não há como saber ao certo, são inúmeros os motivos que devem levar uma pessoa a fazer este tipo de coisa.
Mas a meu questionamento é simples, tão simples e clara como a água cristalina: O que leva pessoas a seguirem aqueles que não têm coragem sequer de assinar seus nomes? O que leva a população a acreditar em pessoas que assim como os ratos se escondem no esgoto profundo da mentira? O que levam as pessoas a dar ibope para estas pessoas, estes perfis?
Meus caros, estas perguntas lanço aos que me seguem, porque aos que criam nem mesmo meu tempo perderei questionando quem são, o que fazem e de onde vêm, não me interessa em que esgoto se escondem junto com as baratas marginalizadas.
Nunca foi tão importante, quanto nos dias atuais, ter informação de qualidade. Devemos ter atenção, principalmente, na qualidade da informação que consumimos, em especial neste momento de decisão, neste momento de eleição. Não vamos nos deixar ser influenciados nem por informações, nem por pessoas fakes.