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Boas novas e Ótimas Vidas Musicais a Todos!

Nesta edição, daremos início a série sobre Festivais de Música Autoral no Brasil. Como introdução, um breve relato sobre as décadas de 60 a 80, dos Festivais promovidos por redes televisivas e a importância na carreira artística de diversos músicos, compositores e intérpretes. Na indicação musical, ouça e vote nas canções selecionadas para a Mostra Voo Festival.

Festivais de Música no Brasil: A Melodia da História

Os festivais de música no Brasil são marcos culturais que moldaram gerações de artistas e enriqueceram a paisagem sonora do país. Desde suas origens até os dias atuais, esses palcos efervescentes têm sido cruciais para a revelação de novos talentos, a promoção do intercâmbio artístico e o estímulo ao turismo local.

A Era de Ouro: O Berço de Talentos

A história dos festivais brasileiros remonta às décadas de 60,70 e 80, um período de efervescência cultural e política. Eventos como o Festival de Música Popular Brasileira (MPB) da TV Record e o Festival Internacional da Canção (FIC) da TV Globo se tornaram vitrines cruciais para a MPB. Neles, a competição não era apenas por prêmios, mas por um espaço na memória coletiva do país. Foi nesse ambiente que nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina, Milton Nascimento, Geraldo Vandré, Edu Lobo, Nara Leão, Jair Rodrigues, MPB 4, Quarteto em Cy, Nana Caymmi Ivan Lins, Tony Tornado, Vanusa, Paulinho da Viola, Djavan, Fagner, Arrigo Barnabé, Walter Franco e tantos outros que emergiram, apresentando composições que se tornariam hinos de uma geração e moldariam a identidade musical brasileira.

Festivais Nacionais de Grande Relevância: Novos Talentos

MPB 80, MPB Shell 81/82, Festival dos Festivais 85, na TV Globo, foram os sucessores dos grandes festivais das duas décadas anteriores. Suas finalíssimas ocorreram no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e revelaram ou consolidaram nomes importantes da MPB. Em 1980, “Agonia” (Mongol), interpretada por Oswaldo Montenegro foi a grande vencedora; “Foi Deus que fez você”, com Amelinha, a vice, seguidos pela “A massa” de Raimundo Sodré.

Em 1981, "Purpurina" (Jerônimo Jardim), por Lucinha Lins, e "Planeta Água" (Guilherme Arantes) foram destaques; enquanto a canção, "Pelo Amor de Deus" (Paulo Debétio e Paulinho Resende), na voz de Emílio Santiago, marcou 1982, e “Escrito nas estrelas”, com Tetê Espíndola, foi a campeã em 1985.

Esses festivais foram palco para grandes intérpretes, compositores, e buscava as melhores músicas, arranjos, letras, intérpretes e revelações como: Eduardo Dusek, Sandra de Sá, Fátima Guedes, Jane Dubok, Lula Barbosa, Raíces de América, Placa Luminosa, Tarancón. Eram verdadeiros laboratórios de experimentação, onde diferentes estilos se encontravam e se mesclavam, a pressão da competição e a exposição nacional impulsionavam compositores, músicos e intérpretes a buscar a excelência, resultando em arranjos inovadores, letras poéticas e interpretações memoráveis.

A participação neles não só alçava artistas ao estrelato, mas também consolidava suas carreiras, tornando-os referência para as gerações futuras.

E que Assim Seja.  Amém. Nam-myoho-renge-kyo. Glória. Axé. Saravá. Aleluia. Shalom. Namastê.  

Voo Festival 

A Coluna que marca os últimos momentos de julho faz o convite para a audição das 20 canções selecionadas para o Voo Festival de canções autorais, iniciativa da Central dos Festivais, coordenada pelos músicos, compositores e produtores, Bruno Kohl e Osmar Lazzarini (SonekKa).

O Patrono do Festival é Zeca Baleiro, que participa da curadoria junto a Bady Assad, Vicente Barreto, Juca Novaes, Serginho Sagita. Além de ouvir, você poderá votar em todas as canções, de 1 a 5 ESTRELAS, e colaborar com o Festival na escolha das cinco finalistas.                                                                                                                        

“Seguimos juntos nesse voo bonito que é celebrar a canção autoral” (CF).

Clique no link abaixo e Participe!!! 

https://centraldosfestivais.com.br/20-semifinalistas-do-voo-festival/

Saúde, Canções, Criatividade, Talento e História.  Divirta-se !!!    

Abraços Fraternos e Musicais

Marcio Kadá, é servidor técnico administrativo na função de cirurgião dentista no CAOE (Centrinho) da Unesp e músico.

(Esta coluna é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação)