Boas novas e ótimas vidas musicais a Todos.
O outono aterrissou bastante turbulento e as águas de março fecharam o verão derramando para o mês de abril a tempestade de enxurradas e lamaçais amargos, repletos de melancolias desassistidas, cicatrizes deformadas e queloides. A água inunda e alaga, mas nem sempre consegue conter o fogo que invade os estabelecimentos e ataca brutalmente os heróis salvadores da sobrevivência, com armas, labaredas e golpes fulminantes.
O ar estimula a incandescente formação e emissão de gases e a atmosfera absorve a fumaça escura que nubla e conflita as frequências de vibração da consciência humana. As energias se descontrolam pairando uma aerosfera confusa e alterada. A terra sofre esses efeitos gradativos e progressivamente. As pessoas sofrem as consequências.
Tenho estado consumido e desgastado por tantas barbáries crescentes e vendo a comodidade da zona de conforto imperar na maioria das intenções. Às vezes me pergunto e peço orientações superioras e divinas para procurar interpretar a melhor aceitação de todas essas informações que as experiências transferem para nossas bagagens de responsabilidade, amadurecimento, e elevação na jornada da vida.
Diz o presságio que evoluiremos pelo amor ou pela dor. Qual a nossa escolha? Acredito que buscar consigo e coletivamente o encontro com o suposto equilíbrio natural dos ânimos e dos valores morais, inicie o processo da transformação. Falar e escrever é fácil, na prática, sempre é mais difícil. E como mensurar nossas imperfeições?
Sem querer parecer um filósofo charlatão poético contemporâneo que prega em redes sociais, divago pelas minhas emoções, sentimentos e anseios, como forma de automotivação e convencimento de força e fé, e que se for ao encontro de identificação para com outros interesses, que sirva pelo menos para refletirmos juntos e transformarmos nossas condutas de respeito e solidariedade em ações.
Nada será próximo do perfeito se não houver formas de fazermos direito e correto. E assim continua o caminhar da humanidade. E agora José, pra onde? Agradeço à Música por me fazer sentir mais feliz, concentrado nas emoções positivas e anestesiando minhas distorções. E é para isso que estamos aqui, indicar canções, compositores, bandas, eventos, agendas, colaborando na parceria de melhorarmos um pouco mais esse planeta por meio da Cultura e Arte de qualidade, preservação das memórias, das tradições, dos acervos, da história, para que o novo surja inédito e original, mas traga a referência de sua genética de formação musical.
Um brinde à liberdade de expressão, desde que gere algum tipo de sensação no outro, ou algo parecido. E se houver transformações, que sejam para melhores condições e coerências. Tenhamos atitudes e sabedoria !!! A coluna traz neste post o trabalho do compositor gaúcho Nei Lisboa gravado com a Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul - USC, históricas gravações de Elis, Milton Nascimento, Clara Nunes com Sivuca, o rock melódico cativante de Kiko Zambianchi, as releituras deliciosas da Lúdica Música!, concluindo com canções e o vídeo, revivendo as épocas de 70/80, com flashbacks que fizeram parte das brincadeiras dançantes dos aniversários e nas discotecas/boates que frequentávamos. Na agenda SESI Birigui, toda a programação do mês de Abril. Pense, Reflita, Respeite e Faça a sua parte. Divirta-se !!!
'Neste momento de música eles sentiram-se donos da cidade. E amaram-se uns aos outros, se sentiram irmãos porque eram todos eles sem carinho e sem conforto e agora tinham o carinho e conforto da música', Jorge Amado - Capitães de Areia
Exposição Fotográfica – Convite
Após quase 25 anos, o fotógrafo Júlio Ribeiro, reapresenta com impressões atualizadas a exposição fotográfica DUDU ODARA, elaborada em 1995. A mostra resgata a memória do movimento cultural de Araçatuba dos anos 90, retratando as características e os valores culturais da beleza negra. Além das fotografias, alguns dos modelos da época estarão presentes durante a exposição. Vale conferir !!! Espaço Cultural Fábrica da Arte, sábado (20), às 20h, entrada Franca. Rua Marco Manfrinatti, 2147, Jardim Iporã, ao lado da Nestlé.
Canções, Compositores, Cantores e Bandas
Pra te Lembrar - Nei Lisboa/ Orquestra Sinfônica UCS
Nei Lisboa reside em Porto Alegre desde os seis anos de idade, tendo vivido temporadas em outras capitais brasileiras e também nos Estados Unidos, onde concluiu o segundo grau. Mas sua ligação mais forte é mesmo com a capital gaúcha, onde mantém um público fiel, e mais especificamente o bairro Bom Fim, onde cresceu e morou por mais de vinte anos. Nei tem onze discos lançados ao longo de mais de três décadas, além de dois livros: uma coletânea de crônicas e um romance, este editado no Brasil e na França. A paixão pela música popular surge na infância – aos oito anos é aluno do Liceu Musical Palestrina – e se consolida ao ingressar, em 1977, no curso (inconcluso) de Composição e Regência da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Essa e outras de suas composições foram gravadas por alguns artistas, dentre eles: Luíza Possi e Caetano Veloso.
Ponta de Areia (Milton Nascimento / Fernando Brant) – Elis Regina
Certas Coisas (Lulu Santos/ Nelson Motta) – Milton Nascimento
Quadro Vivo – Kiko Zambianchi
Feira de Mangaio (Sivuca /Glorinha Gadelha) – Clara Nunes e Sivuca
Juvenar (André Abujanra/ Carneiro Sândalo) – Lúdica Música!
Wuthering Heights - Kate Bush
Automatic Lover - Dee D. Jackson
Bette Davis Eyes – Kim Carnes
Vídeo - Don't Let me be MisUnderstood - Santa Esmeralda
Agenda SESI Birigui - Abril 2019
https://pt.calameo.com/read/00406146513927b54e202