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POEMA ANJOS

Na coluna REFLEXÕES desta semana, o promotor de justiça, articulista e escritor, Adelmo Pinho, usa a linguagem poética para reforçar os “Anjos” que diariamente cruzam vidas

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Acordo, abro os olhos e vejo anjos; ora me falam, ora se calam, ora declamam: são anjos!

 

Anjos não são iguais, podem pensar a agir diferente; um cuidar, outro ralhar: são anjos!

 

Anjos, ora afetuosos, ora temperamentais; são como o sol que ilumina o cais, fraco ou forte, nunca é demais: são anjos!

 

Anjos têm missão divina; conseguem ver a nossa alma, transmitindo paz e calma: são anjos!

 

Anjos ensinam rir e chorar, e que a vida é velejar, como a nau só, em alto mar: são anjos!

 

Anjos ensinam amar e perdoar, a se erguer quando cair, para o sempre caminhar: são anjos!

 

Anjos cantam divinamente, trazendo calma e amor, para o prosseguir sem temor: são anjos!

 

Anjos são pais e filhos que nos fazem evoluir, antes do inevitável partir: são anjos!

 

Anjos terrenos, anjos caídos, anjos ungidos, anjos do divino, anjos cuidadores; pouco importa o nome: são anjos!

 

Anjos por afeição, anjos por devoção, anjos da criação, anjos por adoção, anjos de proteção, anjos da evolução, acredite ou não: são anjos!

 

Adelmo Pinho é promotor de justiça em Araçatuba (SP), articulista e escritor

 

(Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação)


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