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PONTO DE VISTA GAZA E O MASSACRE DE CRIANÇAS

“Precisa-se pensar racionalmente e com lucidez para lembrar que criança não é terrorista”, chama atenção o promotor de justiça, escritor e articulista, Adelmo Pinho, no artigo desta semana

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Quase 14 mil crianças morreram em Gaza desde o início da guerra do Hamas com Israel, segundo a Unicef. Seria como imaginar uma cidade de pequeno porte, cheia de crianças, totalmente destruída.

 

Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, uma criança é morta a cada 10 minutos na região.

 

Cientistas Políticos apontam que essa guerra possui relação com Poder, Geopolítica e Religião. A falta de reconhecimento do Estado da Palestina e o avanço do domínio territorial por Israel na Palestina, incitou muçulmanos extremistas do grupo Hamas a darem início ao conflito.

 

Ato de terrorismo é inaceitável e deve ser punido com rigor. Chama à atenção, porém, no conflito que: diante de tanta tecnologia – principalmente de Israel, Estado rico, por que matar civis inocentes? Não se pode rotular essa guerra de “santa”, exclusivamente, mas a fé originou esse conflito secular árabe-israelense.

 

O Islã é a religião dos muçulmanos e o Judaísmo, a religião dos Judeus. Livros sagrados, a Torá, dos Judeus, e o Corão (ou Alcorão), dos muçulmanos, pregam na sua essência o bem, a paz e a preservação da família.

 

A Torá, que compõe os cinco primeiros livros da Bíblia Cristã (Livros de Moisés), idealiza que o lar é um santuário para a formação de bons judeus.

 

O Corão, por sua vez, contém conceitos de justiça, misericórdia e igualdade. Evidente, assim, a contradição entre o texto desses livros sagrados, com aquilo que se pratica nessa guerra.

 

Muçulmanos cultuam a Alá e Judeus a Javé (ou Jeová), enquanto seus líderes (do Hamas e de Israel) matam pessoas inocentes no conflito, incluindo milhares de crianças.

 

A ONU (Organização das Nações Unidas), instituição com a finalidade de manter a paz, não consegue dar fim à guerra. Os Estados Unidos da América - sempre “pagando de bom moço” - interferem no conflito em conformidade com seus interesses ... Enfim, desde que o mundo é mundo, adora-se a um Deus (ou Deuses – no politeísmo) e em nome dele se ama ou se mata. E a história repete nesse conflito: líderes de ambos os lados continuam com a guerra, enquanto inocentes pagam com a vida.

 

Precisa-se pensar racionalmente e com lucidez para lembrar que criança não é terrorista, não possui inimigo ou ideologia. Então, qual a razão para a morte de tantas crianças nesse conflito? Numa visão de fé, sem opinar pelo lado “A” ou “B”, essa guerra só fortalece aquela entidade opositora a Deus (a que possui muitos nomes), a qual, dizem, nunca tira férias e, se necessário, faz hora extra. O genocídio de crianças é a prova disso.

 

Adelmo Pinho é promotor de justiça em Araçatuba (SP), articulista e escritor

 

(Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação) 


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