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SUPERAÇÃO OS ANÔNIMOS HERÓIS DA PANDEMIA

Promotor de Justiça, Adelmo Pinho, reflete sobre os atos e qualidades dos profissionais que fazem a diferença no enfrentamento da Covid-19

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Herói é uma figura arquetípica, personagem modelo, que reúne, em si, os atributos necessários para superar, de forma excepcional, um determinado problema (Wikipédia). Willian Shakespeare, na obra “O Menestrel”, definiu heróis como sendo pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.

 

Percebemos ao longo da história que mesmo diante do caos ou em razão dele surgem heróis. A pandemia da Covid-19 nos remete a isso. 

 

A vida nos ensina que, agindo com sabedoria, mesmo diante de momentos ruins, podemos tirar boas lições. Num certo sentido, é a eterna e dual luta entre o bem e o mal. Sem entrar no mérito da causa de tantas mortes no Brasil em razão dessa pandemia – mais de meio milhão de pessoas -, merece destaque que os profissionais relacionados à saúde foram heróis nesse enfrentamento. 

 

Médicos (a), enfermeiros (a), auxiliares de saúde em geral e funções congêneres, tanto em hospitais públicos, particulares e outros setores relacionados à saúde, fizeram a diferença no combate a essa doença no nosso país. 

 

Não fosse a atuação técnica, responsável, sensível e incansável desses profissionais, outros milhares de óbitos teriam ocorrido. E a pandemia não acabou. Penso que nem sempre se valoriza essa classe de profissionais como se deveria, sendo mais lembrados quando se necessita deles, como durante essa pandemia. 

 

Esses “guerreiros” da saúde salvaram milhares de vidas, ou, se não conseguiram, tentaram, mesmo diante da falta de estrutura hospitalar em geral no país, do déficit de profissionais na área de combate à pandemia e da escassez de insumos e fármacos, para atender a excepcional demanda gerada. 

 

Esses “agentes da saúde” se dedicaram a salvar vidas e não se abateram pelas adversidades. São exemplos de profissionalismo, de humanidade e de superação. São heróis. 

 

Lembremos, com pesar, que muitos deles se contaminaram com essa doença e vieram a óbito em decorrência dela. Os médicos, em especial, por formação, têm essa difícil missão de salvar vidas e de manter a saúde das pessoas, em razão da digna profissão que abraçaram e pelo juramento que prestaram a Hipócrates, considerado o “Pai da Medicina”. 

 

Enfim, são esses os “anjos terrenos” ou heróis de vestimenta branca, que dão esperança aos pacientes, curam doenças e trazem segurança, esperança e qualidade de vida a todos nós.
 


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