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CRIME MACABRO 'Isca' que atraiu advogado para morte e trio têm prisões decretadas

Pivô de emboscada, Laís Lorena e comparsas ficarão detidos em presídios da região de Araçatuba

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A Justiça de Araçatuba decretou, na tarde desta quarta-feira (15), a prisão temporária de Laís Lorena Oliveira Crepaldi, de 24 anos, apontada pela Polícia Civil como pivô de uma emboscada que resultou na morte e esquartejamento do corpo do advogado Ronaldo César Capelari, 53 anos, que estava desaparecido desde às 19h30 de segunda-feira e foi localizado na noite desta terça-feira.

Além de Laís Lorena, como a jovem se identifica nas redes sociais, o juiz da 1ª Vara Criminal de Araçatuba, Roberto Soares Leite, também decretou a prisão de três homens que teriam planejado assaltar o advogado com a ajuda da jovem, mas que acabaram o assassinando com requintes de crueldade e cortando seu corpo em três partes, colocadas em sacolas plásticas e que seriam desovadas em local não revelado.

Em entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira, o delegado Paulo Natal evitou dizer que Laís Lorena seria amante do advogado. No entanto, ele afirmou que os dois se conheciam há dois meses e que ela tinha contato frequente com Ronaldo Capelari. Tanto que o teria atraído para sua casa na noite de segunda-feira, após ele deixar o condomínio Delta Park, onde residia com a esposa e dois filhos.

O advogado teria chegado à casa de Laís Lorena, na Rua Salvador Barreto de Menezes, nos fundos do bairro Água Branca, e se deparado com o imóvel aberto segundo contou a jovem em depoimento à polícia. Ronaldo Capelari estacionou a caminhonete e entrou na residência, onde foi surpreendido pelo trio que tirou sua vida.

Laís Lorena compareceu nesta quarta-feira, pela manhã, à DIG (Delegacia de Investigações Gerais), onde declarou que não morava mais no imóvel onde o corpo do advogado foi encontrado, esquartejado e dentro de sacolas armazenadas no banheiro. Ela teria alugado a casa para morar em novembro.

Após entrar em contradições, a jovem acabou confessando todo o esquema armado com três rapazes, todos eles moradores nas vizinhanças, para tentar assaltar o advogado, roubando, em especial, a caminhonete S-10 que ele conduzia ao chegar à residência. Entre os homens presos, dois já tinham passagens policiais por tráfico de drogas.

Com a decretação da prisão temporária, Laís Lorena e seus comparsas deverão ser encaminhados nesta quinta-feira para unidades prisionais da região, onde deverão ficar presos, inicialmente, por um período de 30 dias. No entanto, a detenção dos envolvidos no assassinato macabro deverão permanecer por mais tempo atrás das grades, uma vez que a Polícia Civil deve pedir, no decorrer do inquérito que foi instaurado para apurar o caso, que todos permaneçam presos preventivamente, sem prazo para sair de trás das grades.


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