Polícia
OPERAÇÃO DA PF ACUSADOS DE PARTICIPAR DE ATOS GOLPISTAS NO DF SÃO PRESOS EM PENÁPOLIS

Fábio Oliveira e Erlon Paliota Ferrite foram presos na operação “Lesa Pátria”, nesta sexta-feira

Fábio Oliveira e Erlon Paliota Ferrite, ex-chefe do serviço de ambulâncias da Prefeitura de Penápolis, foram presos na manhã desta sexta-feira (17), na cidade localizada a pouco mais de 50 quilômetros de distância de Araçatuba (SP). Os dois são acusados de terem participado do ataque golpista de janeiro, em Brasília (DF).

 

Oliveira e Ferrite foram detidos em mais uma fase da operação “Lesa Pátria” da PF (Polícia Federal), realizada na cidade do interior paulista.

 

Os dois foram identificados a partir de vídeos publicados em redes sociais, mostrando a atuação deles na ação coordenada por grupos simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, que protestavam contra a derrota do político nas urnas.

 

Na investigação, Oliveira é apontado como um dos homens que lideraram caravanas que saíram do interior paulista rumo a Brasília. Na ocasião, dois ônibus saíram de Penápolis com destina a capital federal, onde ocorreram os ataques aos prédios públicos, localizados na praça dos Três Poderes.

 

Em um dos vídeos divulgados em redes sociais na época da invasão, Oliveira aparece na cadeira de Alexandre de Moraes, já retirada do prédio do prédio do STF (Superior Tribunal Federal). Sentado na poltrona, ele xinga o magistrado de 'vagabundo'.

 

Ferrite também apareceu em vídeos chutando um busto de bronze do STF. Ele que ocupava cargo de chefe do serviço de Transporte de Ambulâncias da Prefeitura de Penápolis, foi exonerado no dia 21 de janeiro pelo prefeito Caíque Rossi, depois de ficar dias sem comparecer ao trabalho.

 

Mesmo sendo identificados, Oliveira e Ferrite conseguiram deixar a capital federal e um carro descaracterizado que não estava sendo monitorado pela polícia e, desde então, não foram mais vistos.

 

NOVA FASE

Eles foram presos na oitava fase da Operação “Lesa Pátria”, realizada pela PF de Brasília. Nesta nova fase a PF já prendeu também a mulher que pichou estátua da Justiça no STF.

 

Além dos mandados cumpridos em Penápolis, outros 30 mandados de prisão preventiva também seriam cumpridos em diferentes regiões do país.

 

São apurados crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.


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