Polícia
VIOLÊNCIA ALUNO COM AUTISMO É FLAGRADO COM FACA EM ESCOLA DE BURITAMA

Vereador abordou a violência no âmbito escolar em sessão da Câmara de Araçatuba, nesta segunda-feira

Um aluno de 13 anos foi apreendido na manhã desta segunda-feira (27), após ser flagrado com uma faca, dentro da mochila, em uma escola em Buritama (SP). A informação que o pré-adolescente é portador de autismo. Ao ser contido, o estudante teria dito que pretendia atacar os alunos da escola.

 

O fato ocorreu na Escola Estadual Oswaldo Januzi. A diretora da escola informou para a polícia que o garoto tem tido surtos frequentes dizendo que tem intenção de matar todas as pessoas do estabelecimento.

 

A diretora informou ainda que ele não tem um foco específico, mas que as ameaças são direcionadas para todos os colegas.

 

Para acalmar o estudante, a mãe do garoto foi chamada e, ambos encaminhados para acompanhamento do Conselho Tutelar da cidade.

 

TRAGÉDIA

O flagrante na escola de Buritama ocorre no mesmo dia em que um outro adolescente, de 13 anos, aluno do 8º ano do ensino fundamental 2, protagonizou cenas de terror em uma escola estadual, na capital paulista. Uma professora morreu após ser esfaqueada e outras cinco pessoas ficaram feridas.

 

VEREADOR ABORDA A VIOLÊNCIA, EM SESSÃO

O assunto violência em escolas públicas foi abordado pelo vereador Wesley Dialogue (Podemos), na sessão da Câmara de Araçatuba, na noite desta segunda-feira. O parlamentar salientou que a violência é uma ação frequente dentro destes estabelecimentos de ensino.

“Nós precisamos debater a saúde mental das nossas crianças, dos nossos jovens e dos profissionais que compõe a rede de educação pública e particular. Por que, qual é a estrutura escolar e o atendimento que essas pessoas têm recebido nas escolas do nosso Estado?”, questionou o vereador.

 

Ele lembrou ainda a existência de uma lei municipal, a qual é coautor, que inseriu no currículo da rede municipal de ensino, noções socioemocionais. “Mas políticas como está de Araçatuba e de tantas outras no país precisam ser efetivadas o quanto antes”, salientou.

 

Na opinião dele, o modelo de ensino precisa ser revisto com urgência não só por conta da violência, mas por tantas outras questões. Porque, conforme ele, o modelo atual de ensino irá formar uma geração de pessoas incapacitadas para o convívio social e para lidar com questões psicológicas, principalmente devido ao período de pandemia e pós-pandemia.


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