O professor de Engenharia Civil do UniSALESIANO, Cleverson Arenhart, da disciplina de Estruturas Metálicas, e os ex-alunos de Arquitetura e Urbanismo da Instituição, Ana Carolina Vieira Marques e Gabriel dos Santos Inácio, desenvolveram um projeto técnico para o bairro Dona Amélia, em Araçatuba.
Eles criaram uma passarela metálica para pedestres, com o objetivo de ligar o trecho entre as ruas Altino Arantes e Etiene de Barros Bahia, passando sobre o córrego Machado de Melo. A ideia de desenvolvimento do projeto surgiu de uma antiga reivindicação dos moradores da região, que precisam dar a volta por vários quarteirões por conta de não haver uma transposição do córrego.
Além da passarela, os arquitetos Gabriel Inácio e Ana Vieira sugeriram a instalação de um parque linear de forma sustentável, com recuperação do ecossistema e caminhos verdes.
O grupo do UniSALESIANO apresentou o projeto no dia 05 de abril, com as presenças da presidente da Câmara, vereadora, Tieza Marques de Oliveira (psdb), e dos secretários municipais, Ernesto Tadeu Consoni, do Planejamento Urbano e Habitação, e Constantino Alexandre Vourlis, de Obras e Serviços Públicos.
PASSARELA
O docente Cleverson Arenhart; coordenador das engenharias do UniSALESIANO, Nelson Hitoshi Takiy; e o coordenador de Engenharia Civil, Giuliano Pincerato, foram até o bairro Dona Amélia para a medição da largura aproximada do córrego e do local previsto para instalação da passarela.
“Observamos que não se tratava apenas de criar um projeto de estrutura metálica, mas também, seria necessário o acesso à passarela, bem como a intervenção na área”, disse Arenhart.
No local, as ruas não são asfaltadas, não existem guias e nem calçadas. Dessa forma, os arquitetos Ana Carlina e Gabriel, por iniciativa própria, propuseram o projeto de um parque linear no local, de forma não somente para instalação da passarela, mas também o acesso a ela e a utilização da região em favor da população.
O engenheiro explicou que o projeto foi desenvolvido de acordo com as normas vigentes, levando em conta o peso próprio dos elementos da estrutura, a sobrecarga de utilização e a ação dos ventos na estrutura.
“A passarela terá cerca de dez metros de comprimento, altura superior a dois metros e pouco mais um metro e trinta de largura, que permite inclusive a travessia de cadeirantes”, concluiu.