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MUDANÇA NO COMANDO Após 27 anos sem mudança Ritinha Prates terá nova presidente

Vanilda Maria Barboza assume o cargo em 1º de janeiro no lugar de Cida Xavier

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Depois de 27 anos sob o comando de Maria Aparecida Nascimento Xavier (Cida), a Associação de Amparo do Excepcional Ritinha Prates, de Araçatuba, passará a ter uma nova presidente, a partir de 1º de janeiro de 2020. Em assembleia realizada no dia 10 de dezembro, Vanilda Maria Barbosa (Vanda), foi eleita por aclamação para o biênio 2020-2021.
Baiana de Iguaporã, Vanda é aposentada, querida e lembrada por todos que acompanham a história da associação desde seus primeiros dias. Ela foi uma das primeiras profissionais a trabalhar na entidade, criada em 1977.
Vinda de Andradina, em 1980, foi contratada pela prefeitura cedida para atuar na associação. “Era sacrificante, pois a gente trabalhava para muito além do horário. Mas não havia do que reclamar. Senti que eu precisava estar exatamente aqui, e aqui me sentia em casa. Mas não vou mentir: no começo eu fiquei apavorada, pois era muito trabalho para ser organizado, sistematizado. Essa foi a minha primeira missão”, revela Vanda.
A nova presidente trabalhou na Ritinha em duas oportunidades, sendo essa primeira com duração até 1990, quando solicitou transferência para o Pronto Socorro Municipal. Após um ano apenas, retornou. Permaneceu na entidade até 2002, e chegou a fazer parte da diretoria, como secretária e vice-presidente, assumindo eventualmente a presidência em situações em que Cida precisou ausentar-se.
PRIORIDADE DA NOVA GESTÃO
Quanto aos planos para os próximos dois anos, Vanda esclarece que dará prosseguimento à busca por ampliação do número de 24 leitos UCP (Unidade de Internação em Cuidados Prolongados), cuja ala está pronta, com a finalidade de atender usuários com quadro clínico estável, mas que necessitam permanecer sob cuidados especializados por mais tempo. 
“Além disso, planejamos ampliar os serviços ambulatoriais do CER, assim como levar a oficina ortopédica para um prédio externo, no jardim Carazza, cuja área nos foi cedida pela prefeitura”, explica a futura presidente.
27 ANOS DEPOIS
Depois de oito mandatos consecutivos, Cida decidiu deixar de ser presidente, mas não se afastará da entidade, continuando como conselheira administrativa. Filha de um dos fundadores da Associação Ritinha Prates, José Américo do Nascimento, ela assumiu a presidência da entidade em 1992, sucedendo Joaquim Francisco de Paula, e iniciou a profissionalização da gestão.
Foram muitos os obstáculos e também as conquistas, como a do Certificado de Filantropia e as declarações de Utilidade Pública (municipal, estadual e federal), ampliações da estrutura (leitos, alas, salão de eventos etc.) e de convênios, como a alteração do convênio Leito-Dia para Autorização de Internação Hospitalar (AIH), em 1999, quando o regime asilar deu lugar ao hospitalar – foi naquele ano que o Hospital Neurológico Ritinha Prates passou a existir oficialmente.

 


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