Araçatuba
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REGISTRO NEGATIVO Araçatuba chega a 7,5 mil casos de dengue, a 2ª pior marca histórica

Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica estão sem comando desde que responsável foi preso e demitido

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Com as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica à deriva – sem comando desde que o ex-comandante das repartições ligadas à secretaria de Saúde, Alexandre Cândido Alves, foi preso pela Polícia Federal e demitido por indícios de envolvimento em esquema criminoso usado para desviar dinheiro dos cofres municipais – Araçatuba chega à marca de 7.500 casos de dengue registrados somente este ano, com uma morte decorrente da doença.

É a segunda pior marca alcançada pelo município desde 1998, quando a administração municipal passou a contabilizar mensal e anualmente os casos de vítimas do mosquito Aedes aegypti. O município, em 2017, com a quantidade registrada, só perde para o ano de 2010, quando o transmissor da doença fez 11.509 vítimas em Araçatuba, matando seis delas.

Os 7,5 mil casos de dengue cravam na administração do prefeito Dilador Borges (PSDB) mais uma marca negativa, em especial após os acontecimentos da semana passada, quando a Polícia Federal deflagrou a operação #TUDONOSSO, que levou à cadeia 15 pessoas, sendo quatro delas ligadas diretamente à administração municipal.

O grupo, classificado como criminoso pela Polícia Federal, tinha como líder o empresário e sindicalista José Avelino Pereira, o Chinelo, apontado como líder de um esquema que faturava cerca de R$ 120 mil mensais por conta da gestão de contratos de R$ 15 milhões com o IVVH (Instituto de Valorização à Vida Humana) e a empresa SEN Prestação de Serviços Ltda.

Dos servidores municipais presos, o único solto até agora é Alexandre Cândido Alves, que comandava justamente as vigilâncias municipais e que tinha por obrigação trabalhar efetivamente para que Araçatuba não chegasse a um número tão elevado de casos de dengue.

Conforme estatística divulgada nesta sexta-feira (23) pela própria administração municipal, Dos 7,5 mil casos contabilizados, 4.183 são mulheres e 3.317 homens. A vítima mais idosa do mosquito Aedes aegypti tem 97 anos e a mais jovem apenas 2 meses de vida. Já o bairro mais infectado é o Hilda Mandarino, com 278 moradores doentes.


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