Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (15), a Prefeitura de Araçatuba decidiu não aderir ao lockdown na cidade. No entanto, autoridades que participaram da discussão concordaram em unir forças para ampliar a fiscalização e punições contra infratores das regras de restrição estabelecidas pelo município.
A reunião contou com a participação do prefeito Dilador Borges (PSDB), membros do governo municipal; do Ministério Público; Polícia Militar e autoridades sanitárias para falar sobre o avanço da doença na cidade e tomar a decisão.
Assim como em São José do Rio Preto, que decidiu no fim de semana adotar o lockdowm, há em Araçatuba pouquíssimos leitos de UTI disponíveis. Durante o fim de semana, o Hospital Unimed precisou abrir uma quarta ala, que possui apenas cinco leitos. Todas as outras três estão lotadas.
“Nossa saúde está em colapso. Não tem mais vaga nas UTIs, nosso Pronto-Socorro está lotado, com muita preocupação fizemos essa reunião. E eu, junto com as autoridades, decidimos cumprir o decreto que aumenta as restrições na cidade. Vamos fiscalizar, o Ministério Público e as autoridades presentes cobram isso da nossa administração. Não podemos crucificar a economia, o comércio, mas temos que priorizar a vida. Nós precisamos fazer com que esse distanciamento aumente na nossa cidade. Vai ter fiscalização e multa”, disse Dilador, em entrevista ao SBT Interior.
Nesta segunda-feira (15), começou a valer a fase mais restritiva do Plano São Paulo, com toque de recolher a partir das 8h. As praças da cidade já amanheceram com fitas de isolamento e patrulhamento constante da Guarda Municipal e da PM nas ruas da cidade. A Prefeitura de Araçatuba também decretou o fechamento de igrejas e restrição de horário dos serviços considerados essenciais.
