O rapaz de 25 anos que confessou ter assassinado a própria vizinha, em Santo Antônio do Aracanguá, e jogado o corpo dela em um barranco à margem da rodovia Marechal Rondon (SP-300) foi encontrado morto na noite deste sábado (16), na cela do presídio onde estava detido após ter sido preso na última quarta-feira (13).
Danilo de Oliveira Ferreira, de 25 anos, estava preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Lavínia. Ele foi achado, por agentes penitenciários, enforcado com a calça do uniforme que usava no presídio. Em rondas internas, agentes penitenciários chamaram por ele várias vezes antes de entrarem na sela, onde estava preso sozinho, e encontrá-lo já sem vida.
Na última quarta-feira, Danilo confessou ter assassinado por asfixia, fazendo uso de um cinto, a comerciante Rosineia Rodrigues dos Santos, de 42 anos, que trabalhava com o ex-marido em uma padaria de Santo Antônio do Aracanguá.
Na noite da terça-feira, Danilo pulou o muro da casa de Neia, como a vítima era conhecida na cidade, e a atacou. No interior da residência, no quarto da vítima, ele encontrou um cinto em uma cômoda e a enforcou após ela começar a gritar pedindo por socorro.
O rapaz colocou o corpo de Neia no carro da própria vítima e saiu com ele, vindo a desovar o cadáver em meio ao mato de um barranco numa alça de acesso a um pontilhão da Marechal Rondon, já em Araçatuba. Ele disse à polícia que tinha intenção de roubar a vítima e que, no trajeto até o local onde desovou o cadáver, se desfez do celular e da bolsa da comerciante, os jogando à margem da rodovia Elyeser Montenegro Magalhães, que liga Aracanguá a Araçatuba.
Investigadores e policiais miliares de Santo Antônio do Aracanguá começaram a apurar o caso quando o ex-marido de Neia comunicou familiares e a polícia do sumiço dela. Uma câmera de segurança em uma casa próxima à residência da vítima registrou imagens de Danilo, fazendo uso de uma blusa com capuz, saindo com o carro da vítima da residência onde ocorreu o crime e retornando tempos mais tarde.
Danilo foi detido pela polícia na casa onde ele vivia com o pai. Ele não ofereceu resistência e confessou o assassinato da vítima. Na sequência, levou os policiais até o local onde o cadáver foi desovado e consequentemente encontrado pelos investigadores.
O assassino confesso era funcionário do Departamento de Água e Esgoto de Guararapes. Após ter sido encontrado morto na cela, o corpo dele foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Andradina. Com o provável suicídio, as investigações sobre o caso devem ser encerradas e o caso arquivado.
