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CRIMINALIDADE Assassino de travesti com uso de pá é condenado a 19 anos de prisão

Crime aconteceu em setembro de 2016, em imóvel em construção no Jardim Universo, após programa

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A Justiça de Araçatuba condenou, em júri realizado nesta quarta-feira (25), Ruan Richard Cwsto Nisa, pelo assassinato a golpes de pá do travesti Ivan Carlos Rodrigues Costa. O crime ocorreu em 6 de setembro de 2015 e o corpo da vítima foi enterrado em uma mata, próxima ao bairro jardim Universo.

O travesti assassinado de forma brutal e surdo-mudo e morava no bairro Água Branca. Ele costumava fazer “ponto” na rua Marcílio Dias e, de acordo com denúncia do Ministério Público, foi contratado na ocasião para fazer um programa sexual com o responsável pior sua morte.

O ato sexual aconteceu em um imóvel em construção no cruzamento da rua Conde Zepelin com avenida Arthur Ferreira da Costa, no Jardim Universo. O desentendimento entre vítima e assassino ocorreu quando o contratante do programa recebeu um telefonema.

Ivan teria ficado enciumado e discutido com Nisa, que pegou uma pá que estava no local e atingiu a vítima por duas vezes na região da nuca. Em seguida, foi até uma mata nos fundos do imóvel e abriu uma cova rasa para ocultar o cadáver.

No entanto, ao voltar, o assassino percebeu que o travesti ainda estava vivo. Ele usou um pedado de fio para enforcar e acabar de matar a vítima, que em seguida foi enterrada. De acordo com a Polícia Civil, Nisa e Ivan teriam feito consumo de drogas no local onde ocorreu o crime.

No dia seguinte ao assassinato, o autor do crime voltou ao local da ocultação e, com a ajuda de pelo menos mais cinco pessoas, abriu um buraco mais profundo, para onde foi transferido o cadáver do travesti. A mãe de Ivan chegou a registrar boletim de ocorrência, na época, por conta do desaparecimento do filho.

O corpo do travesti foi localizado pouco tempo após o crime, assim como a Polícia Civil desvendou a autoria. No júri desta quarta-feira, o promotor criminal Adelmo Pinho defendeu a condenação do até então acusado. A condenação de 19 anos de prisão e 20 dias em regime fechado, mais pagamento de 24 dias/multa foi aplicada pelo juiz Henrique de Jacinto Castilho, do Tribunal do Júri.


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