Birigui foi premiado pelo governo estadual pela qualidade nas ações de controle da tuberculose. O município conseguiu obter 100% de cura dos 22 casos da doença registrados em 2017. O reconhecimento foi conferido pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica), órgão da Secretaria de Estado da Saúde, no dia 27 de setembro.
O certificado da premiação foi entregue ao prefeito Cristiano Salmeirão nesta quinta-feira, dia 11 de outubro, pelo secretário municipal de Saúde, Gilmar Trecco Cavaca. Também acompanharam a entrega a primeira-dama e secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Eliane Cristina Salmeirão, e o secretário de Administração, Genilson Antonio Martins.
Para a diretora da Vigilância Epidemiológica, Mauricéia Bruna Alves Gonçalves, o prêmio comprova que as ações de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos pacientes com tuberculose estão sendo realizadas com total eficiência por todos os profissionais da rede municipal de saúde.
"O tratamento para tuberculose é longo, com duração de seis meses, o que leva os pacientes a interromperem ao primeiro sinal de melhora. Mas com trabalho de conscientização e monitoramento, temos conseguido que os pacientes façam o tratamento completo", observou Mauricéia. "Isso é uma grande conquista para o município", completou.
DOENÇA
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria que ataca principalmente os pulmões, mas pode ocorrer também em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A transmissão ocorre a partir da inalação de pequenas gotas de saliva expelidas pela tosse, fala ou espirro do portador da doença.
Os principais sintomas da doença são tosse por mais de três semanas, acompanhada ou não de febre, sudorese noturna, falta de apetite, perda de peso, cansaço, dor no peito ou nas costas. O exame de escarro que detecta a tuberculose pode ser realizado durante todo o ano nas dez UBSs (Unidades Básicas de Saúde).
O tratamento é oferecido gratuitamente na rede municipal de Saúde. É feito por meio do TDO (Tratamento Diretamente Observado), onde o paciente toma a medicação diariamente na presença de um profissional de saúde, durante seis meses. A doença pode levar a óbito e para que tenha eficiência, o tratamento não pode ser interrompido, mesmo que os sintomas tenham desaparecido.