Eleito para assumir seu primeiro mandato como vereador em Araçatuba a partir de 1º de janeiro de 2021, o defensor dos animais Luís Henrique Gonçalves Machado Boatto, o Boattinho (MDB), de 32 anos, foi abordado pela Polícia Militar na madrugada desta quinta-feira (26) e conduzido ao Plantão Policial por apresentar embriaguez na condução de seu automóvel.
De acordo com boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil, o futuro vereador araçatubense chamou atenção de policiais militares que faziam patrulhamento nas proximidades da praça Rui Barbosa ao passar pelo local dirigindo em alta velocidade e passar em um semáforo que estava na cor vermelha, o que é proibido.
Boattinho foi acompanhado pelos policiais e abordado na avenida dos Araçás. Nada de ilícito foi encontrado no veículo. No entanto, após concordar em ser submetido ao teste do etilômetro, foi constatado que o vereador apresentava 0,44 miligrama de álcool por litro de ar alveolar, quando o máximo permitido é de apenas 0,33 miligrama.
No Plantão Policial, Boattinho solicitou que fosse submetido a exame de sangue para realização de contraprova do que foi constatado no aparelho de etilômetro. A reportagem do 018 News tentou falar com o futuro vereador mas ele não atendeu às ligações.
Após a coleta de sangue para realização de exame, Boattinho, que foi eleito com 1.388 votos no último dia 15 de novembro, foi liberado pela Polícia Civil. Apesar de não constar no boletim de ocorrência, há informações de que o recém-eleito estaria conduzindo um Fiat Palio. Há suspeitas de que o veículo também estaria com a documentação vencida.
Mesmo não ficando preso, a Polícia Civil vai abrir inquérito para investigar o caso. O futuro vereador foi autuado e deverá pagar multa de R$ 2.934,70 por conta da embriaguez e mais R$ 293,47 por ter atravessado sinal vermelho.
Caso seja denunciado pelas infrações cometidas, Boattinho pode de ter a carteira de habilitação suspensa por 12 meses e em caso de confirmação de crime, uma vez denunciado à Justiça pode ser condenado a pena que pode chegar a até 3 anos de detenção.
