Polícia
JUSTIÇA BORRACHEIRO ACUSADO DE MATAR AMANTE SERÁ JULGADO NESTA QUARTA-FEIRA

Crime ocorreu em julho do ano passado, no bairro Engenheiro Taveira; corpo foi encontrado na cama do réu

O Tribunal do Júri se reúne nesta quarta-feira (06), no Fórum Estadual de Araçatuba, para julgar o borracheiro Izaías Venâncio Batista de 47 anos, acusado de matar Adriana Silva Martins, com 43 anos na época do crime. O réu está preso e é prevista sua participação presencial no julgamento.

 

O crime aconteceu em julho do ano passado, na casa do acusado, no bairro Engenheiro Taveira. O borracheiro foi denunciado pelo Ministério Público por feminicídio qualificado por meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

A mulher foi morta durante a noite, mas seu corpo só foi encontrado no dia seguinte, coberto, sobre a cama do acusado, com marcas de esganadura e vestígios de agressão.

 

Ao ser preso, inicialmente o réu negou o crime. Ele tinha marcas provocadas por arranhões pelo rosto. Diante dos fatos, ele acabou confessando ter tirado a vida de Adriana com quem estava mantendo relacionamento havia aproximadamente dois meses.

 

Quando foi preso, o borracheiro também disse para a polícia que agrediu a mulher na madrugada no momento em que ambos tomavam banho. A vítima desmaiou após ser enforcada e foi arrastada para a cama onde foi encontrada.

 

Na denúncia do MP consta ainda que após agredir fatalmente a vítima, que segundo ele havia chegado em sua casa embriagada, o borracheiro teria lavado a casa, onde permaneceu o restante da noite, saindo no dia seguinte para trabalhar.

 

Segundo o réu relatou na época da prisão para a polícia, ele acreditava que a mulher estava apenas desmaiada. Por isso, colocou o corpo sobre sua cama.

 

DENÚNCIA

Na denúncia apresentada pelo MP consta que o réu espancou a vítima antes de levá-la ao banheiro, onde novamente a agrediu, batendo a cabeça dela na parede. Por fim, ele a agarrou pelo pescoço e a esganou.

 

Na visão do MP, o réu demonstrou frieza extrema em suas atitudes como, por exemplo, ao lavar o imóvel após o crime e dormir na casa onde havia acabado de cometer um crime.


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