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OPERAÇÃO #TUDONOSSO Câmara começa a convidar vereadores para CPI; 3 já sinalizaram aceitar

Comissão precisa de 5 integrantes para investigar contratos de R$ 15 milhões após prisões da PF

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A Câmara de Araçatuba começa a enviar nesta sexta-feira (23), aos vereadores, ofícios consultando sobre quem tem interesse em participar da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada na última semana, para investigar contratos firmados pela Prefeitura com empresas ligadas ao empresário e sindicalista José Avelino Pereira, vulgo Chinelo, preso na semana passada pela Polícia Federal, durante a Operação #TUDONOSSO.

Dos atuais 15 vereadores, o parlamentar Arlindo Araújo (Cidadania), na condição de autor do pedido de CPI, não pode participar das investigações. Assim como a presidente da Casa, Tieza Marques de Oliveira (PSDB), que, por sinal, não assinou a propositura assim como os colegas de Casa, Gilberto Batata Mantovani (PL) e Antônio Edwaldo Dunga Costa (DEM). Os demais componentes da casa assinaram pela criação da comissão.

Nesta quinta-feira (22), a Câmara publicou no Diário Oficial edital com o conteúdo do requerimento de Arlindo, pedindo a criação da CPI. Nesta sexta-feira, o departamento jurídico do Legislativo conclui parecer sobre a proposta, para que os vereadores sejam consultados sobre quem vai colocar o nome à disposição para investigar os contratos firmados com a empresa SEN Prestação de Serviços Ltda. e IVVH (Instituto de Valorização à Vida Humana).

Pelo que apurou a reportagem do 018 News, apesar de ainda não terem respondido oficialmente a consultas que só serão feitas a partir desta sexta-feira, três vereadores já indicaram interesse em compor a CPI. São eles: Jaime José da Silva (PTB), líder de governo na Câmara; Almir Fernandes Lima (PSDB), que é do mesmo partido do prefeito Dilador Borges (PSDB); e Flávio Salatino (MDB). Há ainda especulações sobre outros dois parlamentares: Beatriz Nogueira (Rede) e Alceu Batista (PV).

Os vereadores terão prazo de 20 dias para responder aos ofícios sobre a participação ou não nas investigações. Caso o Legislativo não obtenha retorno neste prazo, poderá prorrogar por igual período. São necessários para que a CPI comece a investigar a denúncia de Arlindo cinco parlamentares. Três deles para atuar como presidente, relator e membro da comissão e mais dois para ficarem como suplentes.

Se a proposta não tiver o interesse de cinco vereadores, ela será arquivada pela presidente da Câmara. Em caso de composição, terá um prazo de 90 dias para apurar as irregularidades indicadas no requerimento de Arlindo. As empresas ligadas ao Chinelo teriam firmado, de 2017 para cá, contratos da ordem de R$ 15 milhões com a Prefeitura de Araçatuba, tendo o sindicalista, que está preso desde a semana passada, um “lucro” mensal de R$ 120 mil.


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