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A Câmara de Birigui aprecia, na sessão desta terça-feira (12), um pedido de CP (Comissão Processante) protocolado na Casa na semana passada para investigar supostas irregularidades cometidas pela administração municipal no pagamento de horas extras a servidores da Prefeitura, o que teria causado um rombo nos cofres do Executivo da ordem de R$ 2 milhões.
O autor do pedido de CP é o auxiliar administrativo André Luís Moimás Grosso, filho de um dos principais críticos do atual governo no Legislativo, o parlamentar José Fermino Grosso (DEM). Ele pede uma efetiva apuração sobre possível responsabilidade do prefeito Cristiano Salmeirão (PTB) no custeio de tais benefícios aos servidores, e que o mesmo seja alvo de um eventual processo de cassação de mandato.
As horas extras apontadas como indevidas pelo denunciante teriam sido pagas a servidores que se aproveitaram de cargos na administração municipal para terem vantagens ilícitas que teriam causado sérios danos aos cofres municipais.
Além do pedido de CP, o pagamento de horas extras pela Prefeitura de Birigui também é alvo de apuração do Ministério Público. Uma sindicância instaurada pela administração municipal teria comprovado os pagamentos irregulares, porém sem a responsabilização de seus autores.
Em dezembro de 2018, o vereador Leandro Moreira (PRB) chegou a falar na tribuna da Câmara sobre o pagamento de horas extras a servidores da Prefeitura e, na sequência, encaminhou o caso para o MP de Birigui.