A Polícia Civil de Birigui vai abrir inquérito para investigar a morte de Mirlene Gonçalves, de 41 anos, e do marido dela, Robson Leandro Fioroto, 42. Eles foram assassinados a tiros no final da noite deste sábado (09), no bairro Atenas, em Birigui (SP). O crime teria ocorrido após uma discussão com um vizinho.
Segundo informações passadas por testemunhas para a polícia, a discussão teria ocorrido por conta do volume de um aparelho de som. No auge do desentendimento, o acusado pegou uma carabina calibre ponto 44 e atirou contra as vítimas. Foram feitos pelo menos oito disparos.
Robson foi atingido e morreu dentro da residência que fica na rua Fortunato Careta. Já a mulher, saiu de dentro do imóvel, e morreu na rua. O autor dos disparos fugiu utilizando um automóvel e até o momento ainda não foi localizado pela polícia.
O Resgate do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, porém os óbitos foram constatados no local. A cena do crime foi preservada por homens da Polícia Militar até a chegada do IC (Instituto de Criminalística), que fez perícia no local.
Os corpos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba, para exame necroscópico, que irá indicar o motivo da morte. Os laudos deverão ser enviados para a Polícia Civil de Birigui dentro de 30 dias.
HOMENAGEM
Robson e Mirlene eram conhecidos por suas passagens nas escolas de samba Carichosos e Virada do Sol, respectivamente. Nas agremiações de Araçatuba tiveram atuação efetiva em vários setores. Líder da Virada do Sol, Rosvel Menezes usou suas redes sociais para lamentar a morte precoce do casal e lembrar da última vez que estiveram juntos defendendo suas agremiações.
“Estive visitando a página dele e percebi que nessa semana que se findou, estava mais feliz e amável e curtindo a sua felicidade com a Milena. Estivemos juntos em 2018 no desfile em Três Lagoas (MS). Depois não os vi mais... só nas postagens via Face. Não sabia que estavam morando em Birigui. E nessa madruga... a notícia chegou”, escreveu Menezes.
LIBERAÇÃO
Até a publicação desta reportagem os dois corpos ainda permaneciam no IML de Araçatuba, sem previsão de liberação para a família. Também não havia a informação do local de velório e sepultamento.
(Colaborou www.aracatubaemfoco.com.br)