O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/09) visa promover a reflexão sobre os desafios e conquistas das PcDs no país, não apenas como uma oportunidade para homenagear lutas históricas, mas também como um chamado à ação para que a sociedade se una em torno da causa da inclusão e da equidade social.
As mobilizações da comunidade são diversas e abrangem diferentes aspectos da vida cotidiana. Entre elas, a luta por acessibilidade destaca-se como uma das mais urgentes, abrangendo a necessidade de espaços públicos e privados que sejam verdadeiramente inclusivos. Além disso, é fundamental a defesa de políticas públicas que assegurem educação inclusiva e oportunidades de emprego dignas.
Existem histórias de resiliência e superação que constituem o coração da luta por direitos das pessoas com deficiência. Muitas dessas pessoas enfrentam barreiras diárias que inspiram e demonstram que é possível viver com dignidade e contribuir ativamente com a sociedade.
A relevância do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência transcende a conscientização sobre inclusão social, trata-se de uma reivindicação por equidade social. Conscientizar a população sobre os direitos e potencialidades das pessoas com deficiência é imprescindível para construir uma sociedade mais justa.
É fundamental ressaltar que a luta por direitos não deve ser uma responsabilidade exclusiva das PcDs, mas um esforço coletivo. Todos nós temos um papel a desempenhar na construção de uma sociedade mais inclusiva e empática, onde o olhar social precisa ser ampliado, promovendo solidariedade e compreensão mútua entre diferentes grupos.
Empresas, instituições educacionais, governos e a sociedade civil devem unir forças para garantir que a equidade social se torne uma realidade. A promoção de ambientes de trabalho inclusivos e a implementação de práticas que valorizem a diversidade são passos essenciais para criar condições que favoreçam a inclusão e a participação de todos, independentemente das suas condições físicas ou mentais.
A empatia tem que ser o fio condutor das relações sociais, permitindo que cada indivíduo se sinta valorizado e respeitado, mas para isso é essencial que todos reflitam sobre o papel que desempenham na construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Que possamos, juntos, lutar por um futuro em que a inclusão não seja apenas um ideal, mas uma prática diária. Um futuro no qual a empatia e a equidade sejam pilares fundamentais da nossa convivência. Afinal de contas, a qualidade de vida e a dignidade de todos dependem do compromisso coletivo em olhar para o próximo com respeito e solidariedade.
*Vanilda Maria Barboza (Vanda) é presidente da Associação de Amparo ao Excepcional Ritinha Prates