A Polícia Militar localizou, na noite desta terça-feira (14), o corpo do advogado Ronaldo César Capelari, de 53 anos, que estava desaparecido desde as 19h30 desta segunda-feira (13). O cadáver foi localizado em uma casa da rua Salvador Barreto de Menezes, no bairro Água Branca, não muito distante de onde a caminhonete, uma S-10 branca, foi localizada nesta terça-feira.
De acordo com informações de policiais que atuam na ocorrência, o corpo de Ronaldo teria sido esquartejado. Três pessoas que estavam na casa entraram em contradição ao serem questionadas pelos policiais, que adentrarsm o imóvel e localizaram três sacos com partes do cadáver do advogado.
Áudios que já se espalham pelas redes sociais também dão conta de que o advogado teria sido assassinado de forma cruel. Existe a suspeita de que o advogado tenha sido torturado antes de morrer. Os três presos foram levados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde foram interrogados e liberados.
Num dos áudios que circulam em redes sociais, uma pessoa diz que o advogado era tio de sua esposa e que o corpo teria sido cortado em três partes. No outro, uma pessoa reafirma o esquartejamento, dando ênfase ao fato de a cabeça de Ronaldo Capelari ter sido separada do pescoço.
O profissional estava desaparecido desde a noite de segunda-feira, quando saiu de sua casa, no condomínio Delta Park, para fazer uma aula de natação em uma academia no bairro Ipanema. No entanto, ele não teria comparecido ao local, assim como não atendeu a ligações nem respondeu a mensagens de familiares que começaram a estranhar a demora no retorno para casa.
Ronaldo deveria ter levado, logo na manhã desta terça-feira, um filho de 18 anos até o aeroporto Dario Guarita. O jovem embarcaria para uma viagem a Buenos Aires, na Argentina. No entanto, desistiu devido ao desaparecimento do pai.
Policiais militares chegaram à residência onde o corpo do advogado foi encontrado por volta das 22h desta terça-feira, após receberem denúncia anônima. Devido às condições do cadáver, a perícia técnica da Polícia Civil compareceu ao local para colher provas que possam ajudar a esclarecer o crime.