A morte de uma menina de um ano e três meses será investigada pela Polícia Civil de Penápolis. A vítima deu entrada no pronto-socorro já sem vida na tarde desta segunda-feira (14).
Conforme o que foi apurado pela reportagem do INTERIOR, na unidade, a médica que fez o atendimento relatou que a criança estava morta havia, pelo menos, seis horas quando foi levada, bem como apresentava marcas roxas pelo corpo.
A profissional teria dito ainda que havia sinais de violência sexual no bebê. A mãe da menina, de 21 anos, e o padrasto, de 26, estiveram no PS. A Polícia Militar foi acionada por volta das 13h30 e compareceu à unidade.
A médica ainda informou que a menina, levada pelo Resgate do Corpo de Bombeiros, apresentava rigidez cadavérica e lesões por todo o corpo, sendo algumas mais recentes e outras antigas, bem como ferimentos no ânus, o que aparentava violência sexual.
CASAL
Os PMs entraram em contato com o Conselho Tutelar, sendo passado que havia diversas denúncias de maus-tratos envolvendo a vítima. A equipe falou com a mãe e o padrasto. Eles alegaram que, por volta das 22h de domingo (13), colocaram a menina para dormir, após darem mamadeira.
Em torno das 11h30 de hoje, eles foram acordar a menina, observando que estava sem vida, acionando os bombeiros. Uma equipe da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), acompanhada do delegado Eugênio Pedro Bibiano Timóteo dos Santos, esteve no PS, conversando com a médica.
O casal foi levado para prestar esclarecimentos e, até o fechamento da reportagem, seguia na unidade. O caso seria registrado como morte suspeita. O delegado informou que aguardará os laudos periciais e do IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba, onde o corpo seria encaminhado para exame necroscópico, para dar prosseguimento às investigações.