Morreu na manhã desta quarta-feira (14), vítima da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o advogado César Bombarda Júnior, de 50 anos. Ele ocupava cargo comissionado de diretor na Secretaria de Assistência Social de Araçatuba.
Bombarda estava internado há um mês na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Araçatuba, em tratamento contra os danos causados pela Covid-19 no organismo. No entanto, não resistiu ao quadro infeccioso e veio a óbito. Ele estava intubado e respirando com ajuda de aparelhos
Apesar de ser advogado de formação, Bombarda vinha atuando no meio político há alguns anos. Ele chegou a trabalhar com o ex-vereador Rosaldo de Oliveira, na Câmara, antes de compor com o grupo do prefeito Dilador Borges (PSDB), para quem trabalhou nas eleições do ano passado.
O advogado era primo do médico Fábio Bombarda, responsável pela UTI Respiratória da Santa Casa, onde estava internado. De acordo com familiares, pelo fato de Bombarda ter contraído o coronavirus há pelo menos quarenta dias, não haveria mais risco de transmissão da doença. Por este motivo, um curto velório será realizado das 15h às 17 na Capela Cardassi da avenida da Saudade, para despedida de amigos e familiares.
Nas redes sociais, amigos prestaram homenagens ao advogado. “Hoje perdi não só um amigo, mas um cara que fez tanto bem às pessoas, se dedicou tanto em dar atenção, carinho e acolhimento. O cara que me dizia: amiga quando tudo der errado, vamos morar em Salvador, você será florista e eu vendedor de água de coco, eu topo por que sei que as pessoas irão gostar da gente e vamos vender bastante! Esse foi inclusive o último áudio dele pra mim. César Bombarda, hoje as minhas flores são para você! Que Deus lhe acolha com toda a paz e amor infinito. Aos familiares, meus sinceros sentimentos. Rezei muito por você, meu Deus como rezei!”, escreveu a jornalista Kelly Taiacolo, que atua na assessoria de imprensa da Prefeitura.
O ex-vereador Rosaldo também lamentou a morte do amigo. “Era uma pessoa muito querida que deu bastante apoio quando perdi meu pai, no ano passado, também para a Covid-19. Ele conversou muito com a minha mãe, com a proposta de tranquilizá-la. Quando fiquei sabendo de sua morte, deixei tudo que estava fazendo e vim para minha casa, fazer uma oração para que Deus possa confortar seus familiares e que lhe dê um bom lugar após essa partida”, diz Rosaldo.