A diretora de uma escola estadual, localizada no bairro Cidade Jardim, em Penápolis (SP), foi agredida com uma cadeirada por uma aluna que se alterou e precisou ser contida. O caso teria ocorrido na quinta-feira da semana passada, dia 6 de junho, e foi confirmado pela Seduc-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) esta semana.
A profissional precisou passar por atendimento médico no pronto-socorro local. De acordo com o que foi apurado, a confusão começou quando a estudante, que estava de pé na sala de aula, passou a discutir com a professora, que a todo momento pedia para que ela se sentasse.
Diante disso, a diretora, juntamente com outros funcionários, foi até lá para ver o que ocorria. Ao se aproximar da jovem, foi empurrada por ela contra a porta, caindo no chão. Novamente a diretora chegou perto da aluna e, tentando imobilizá-la, já que estaria bastante alterada, recebeu uma mordida em uma das mãos.
CADEIRADA
A aluna ainda pegou uma cadeira e jogou contra a profissional, acertando-a nos braços e rosto. Com a confusão, os demais estudantes se assustaram e passaram a correr para fora da sala de aula.
Um deles caiu no chão e recebeu pisões dos que tentavam sair da sala. A diretora foi retirada do local. Outros funcionários tentaram segurar a aluna, que ainda tentou agredi-los. Ela foi contida até a chegada da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
A profissional foi levada ao PS, onde passou por atendimento médico e foi liberada. As aulas nas demais salas não foram suspensas. No dia seguinte, um ato simbólico foi realizado entre os alunos na frente da unidade para pedir mais segurança e paz nas escolas. Na sexta (7), a escola funcionou normalmente.
SECRETARIA
Em nota, a Seduc-SP lamentou o ocorrido e confirmou que, prontamente, a equipe de gestão escolar prestou apoio à estudante e aos demais alunos. A pasta informou ainda que o Conselho Tutelar e os responsáveis pela estudante foram acionados, bem como equipes da PM e dos bombeiros prestaram apoio.
A nota confirmou ainda que a servidora foi atendida no pronto-socorro e que se recupera em casa. “A escola dará continuidade nas ações direcionadas para o fortalecimento do ambiente escolar positivo, solidário, integrado e acolhedor com apoio da equipe regional do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva) e profissional do Programa Psicólogos da Educação”, finalizou a nota.