O governo do estado de São Paulo anunciou na noite desta segunda-feira (19) o afastamento de Claudinéia Cecília da Silva do cargo de diretora do DRS 2 (Departamento Regional de Saúde). Na última sexta-feira (16), ela anunciou a futura instalação, em Araçatuba, de uma unidade do AME Cirúrgico.
O afastamento de Claudinéia do cargo de diretora tem a ver com a ligação que ela possui com o empresário e sindicalista José Avelino Pereira, vulgo Chinelo, preso na terça-feira da semana passada, durante a Operação #TUDONOSSO, deflagrada pela Polícia Federal, com base em irregularidades encontradas em contratos firmados com o município.
A agora ex-diretora teve, no passado, uma relação extraconjugal com Chinelo. Juntos, os dois têm uma filha. Claudinéia foi nomeada para o cargo em 2018 em, quando o governador do Estado era Márcio França, presidente estadual do PSB, legenda que o sindicalista comanda na região de Araçatuba.
Ela teria sido mantida no cargo, pelo atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a pedido do prefeito de Araçatuba, Dilador Borges (PSDB), que também é alvo das investigações da Polícia Federal, conforme procedimento apuratório em trâmite no TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).