Polícia
FÓRUM ESTADUAL DE ARAÇATUBA EMPRESÁRIO ACUSADO DE MATAR HOMEM A TIROS EM POSTO VAI A JÚRI POPULAR

Acusado vai acompanhar julgamento por videoconferência da Penitenciária de Andradina

A Justiça Estadual de Araçatuba realiza na tarde desta quarta-feira (18) o júri popular do empresário Antônio Berti Júnior, que cumpre prisão preventiva em Andradina. Ele é acusado de matar a tiros Alessandro de Oliveira Aoki, na época com 34 anos, em um posto de combustíveis.

 

O crime ocorreu na madrugada do dia 18 de abril de 2019 e foi registrado por uma câmera de segurança do estabelecimento, em Araçatuba.

 

Após o crime, o empresário fugiu em uma caminhonete. Mas, foi abordado e preso em flagrante a poucos quarteirões de distância do posto. Com ele a polícia apreendeu uma pistola calibre 380, usada para efetuar os disparos no posto de combustíveis.

 

O júri popular de Berti Júnior será realizado no Fórum de Araçatuba. Ele vai acompanhar os trabalhos apenas por meio de videoconferência da penitenciária de Andradina. A medida foi adotada por conta da pandemia de Covid-19.

 

Berti Júnior foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por homicídio qualificado.
 

O CRIME
No dia em que o homicídio foi registrado, Aoki consumia bebidas alcoólicas, acompanhado de três mulheres e de um homem, quando o acusado chegou.

 

Conforme apurado durante o inquérito policial, mesmo sem vínculo de amizade com o grupo, o empresário teria cumprimentado aquelas pessoas, sentando-se com elas. O crime teria sido motivado pelo pedido da vítima para que o empresário deixasse o local depois de ele ter começado a importunar e agir de forma grosseira com as mulheres do grupo.

 

Júnior Berti então saiu do posto de combustíveis, mas retornou portando uma pistola calibre 380 e atirou várias vezes, inclusive com a vítima já caída no chão.

 

DENÚNCIA
O empresário fugiu, mas acabou preso pela Polícia Militar a poucos quarteirões do local onde ocorreu o crime.

 

Ao analisar as evidências apresentadas pela Polícia Civil, o Ministério Público aponta que o crime foi cometido por motivo fútil ou banal, simplesmente porque o empresário não aceitou o pedido da vítima para ir embora.

 

Na denúncia também é citado o fato que o autor dificultou a defesa da vítima, uma vez que a surpreendeu no momento em que estava sentada, desarmada e sem possibilidade de qualquer reação.
 


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