Uma fisioterapeuta de 28 anos, moradora de Castilho, morreu na tarde desta segunda-feira (06), após sofrer uma parada cardíaca motivada por embolia pulmonar. Ela se recuperava de uma cirurgia à qual foi submetida há menos de 30 dias, para colocação de próteses de silicone nos seios.
De acordo com o Jornal Impacto Online, parceiro do Araçatuba e Região nas coberturas do Noroeste Paulista, Laysa Lopes Rocha morreu pouco após dar entrada no Hospital Maternidade José Fortuna, em Castilho. Antes disso, há poucos dias, a fisioterapeuta passou pela Santa Casa de Andradina, com suspeita de AVC (Acidente Vascular Cerebral).
A fisioterapeuta era filha de uma servidora da secretaria de Educação de Castilho e namorava um empresário local. A notícia de sua morte deixou a população da cidade abalada, principalmente por se tratar de uma pessoa jovem, bonita e cheia de saúde. Laysa e o namorado, o comerciante Fábio Soares, estavam com casamento marcado para março do próximo ano.
A morte da fisioterapeuta foi registrada na Delegacia de Polícia de Castilho, que deve abrir inquérito para apurar o que levou a profissional à morte. As investigações devem focar na possibilidade de a morte estar relacionada ao procedimento cirúrgico para colocação das próteses.
Informações extraoficiais indicam que Laysa teria sido submetida a uma mamoplastia para aumento dos seios por meio de próteses de silicone em uma clínica na cidade de Andradina. As investigações policiais vão apurar onde o procedimento foi realizado e que tipo de cuidados foram tomados para resguardar a vida da paciente, que não resistiu a uma embolia pulmonar.
Laysa teria confidenciado a uma amiga, conforme apurou o Impacto Online, que, após a cirurgia, passou a sentir dores e estaria arrependida de ter se submetido ao procedimento.
COINCIDÊNCIAS
A morte da castilhense, pouco tempo após a colocação de próteses de silicone nos seios, coincide com uma série de casos registrados, em especial no Rio de Janeiro, onde mulheres perderam a vida após serem submetidas a procedimentos estéticos com uso de produtos inadequados ou proibidos pelos órgãos de saúde.
O caso mais emblemático foi o da bancária que se submeteu a um procedimento para preenchimento dos glúteos em uma cobertura de um prédio do conhecido “Dr. Bumbum”, médico que foi preso por ter usado substância inadequada que levou a paciente ao óbto.