Araçatuba
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DIA DO FISIOTERAPEUTA FISIOTERAPIA HOSPITALAR CRESCEU MAIS DE 61% NA SANTA CASA DE ARAÇATUBA

Pandemia é apontada como fator que impulsionou importância do trabalho dos fisioterapeutas cujo dia nacional é comemorado nesta quinta-feira

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Até o início de março de 2020, o Serviço de Fisioterapia da Santa Casa de Araçatuba contava com 21 fisioterapeutas para atender as demandas hospitalares. Hoje são 34 profissionais. O crescimento de 61,90% é atribuído à pandemia do coronavírus que nas três ondas mais dramáticas, teve nos profissionais de fisioterapia aliados imprescindíveis das equipes multidisciplinares que atuaram incansavelmente nos isolamentos e na UTI Respiratória, alas criadas exclusivamente para atender pacientes vitimados pelo vírus.

 

Nesta quinta-feira (13), data que se comemora o Dia Nacional do Fisioterapeuta, tanto a coordenação do Serviço, quanto a administração da Santa Casa de Araçatuba são unânimes em apontar a pandemia como fator que contribui para o aumento de postos de trabalho e principalmente para a valorização do profissional especializado para dar assistência e recuperar as funções respiratória e motora de pacientes graves ou que enfrentam longos períodos de internação.

 

“Foi um marco muito grande para o crescimento de nossa profissão e valorização dos profissionais. Foi um momento em que os profissionais se mantiveram ainda mais engajados àquilo que se propuserem realizar”, afirma a fisioterapeuta Amanda Caroline Munari Chaves, responsável técnica pelo Serviço de Fisioterapia da Santa Casa de Araçatuba, ao explicar que os profissionais “ofereceram o melhor de si e isso favoreceu as taxas de melhora dos pacientes”.

 

O desempenho consolidou, na opinião do administrador da Santa Casa, a importância da fisioterapia no ambiente hospitalar. “Se antes esses profissional não eram tão reconhecidos, a partir da pandemia da covid ficou muito evidente para todos a importância do trabalho desse profissional em um hospital”, afirma Luiz Otávio Barbosa Vianna.

 

Em todo o contexto da Santa Casa de Araçatuba, hospital de referência regional para 28 especialidades de alta complexidade, a equipe de fisioterapia é imprescindível a todos os setores de atendimento, “da admissão à alta; à urgência e emergência; nas intercorrências à conquista do paciente estar respirando naturalmente ou andando novamente”, afirma a responsável técnica.

 

Num ranking de atendimento dentre os 330 leitos da Santa Casa de Araçatuba, os setores que mais demandam a atuação das fisioterapeutas são as UTIs Adultos e as UTIs Neonatais. “É o trabalho para o restaurar vidas, reabilitar e aprender a respirar novamente”, define Amanda Chaves.

 

No caso das UTIs Pediátrica e Neonatais, a maioria dos pacientes são bebês prematuro, muitos dos quais com pesos inferiores a um quilo. “Eles estão no primeiro respirar e necessitam de atendimento diário para evolução de desmame ventilatório, ajustes de ventilação, estímulo neuro motor precoce após longos períodos de internação”.

 

Dentre os pacientes adultos, a fisioterapia é imprescindível para mobilização precoce, que ajuda na recuperação das funções, prevenção de complicações e redução do tempo de internação. Nas UTIs Geral Adultos e na UTI Coronariana, as profissionais atuam em ajustes de parâmetros de ventilação mecânica, mobilização e acompanhamento para readquirirem os movimentos e para auxiliá-los a sair do leito, ou seja, reintegração a suas atividades de forma mais independente possível”.

 

Esses cuidados facilitam e antecipam a alta hospitalar.  “Sem a assistência respiratória e motora por parte da fisioterapia, o paciente precisaria ficar mais tempo no hospital. Esses profissionais, portanto, contribuem muito para recuperação do paciente e para o giro do leito do hospital”, afirma Vianna.

 

Dividida em três turnos que começam a 6h e terminam a meia noite, a equipe do Serviço de Fisioterapia da Santa Casa de Araçatuba dispõe da infraestrutura necessária para realizar os atendimentos, que com exceção de dispositivos como, por exemplo, para aspiração, dispositivos motores como cicloergômetro, faixas elásticas, andadores e os ventiladores mecânicos, não envolvem equipamentos. “A fisioterapia em si, não depende de fatores externos para funcionar e sim do conhecimento e da capacidade técnica do profissional, além do amor empenhado no momento que está exercendo suas atividades”, finaliza a responsável técnica.

 

EVENTO

Em comemoração ao Dia Nacional do Fisioterapeuta, a Santa Casa de Araçatuba realizou um evento para promover a integração e exteriorizar o reconhecimento da instituição ao trabalho realizado pelos 34 profissionais que atuam no Serviço de Fisioterapia Hospitalar.

 

A comemoração teve palestra ministrada pela psicóloga Cíntia Carrera sobre o tema “Vulnerabilidade é coragem”, que trata como pedir ajuda, se reconhecer como humano e compreender a necessidade da empatia no ambiente de trabalho.


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