Qual criança nunca aprontou uma travessura e por conta dela se viu em apuros, às vezes precisando até da ajuda de um adulto para se safar? A resposta é de conhecimento comum. Até porque, as crianças não seriam o que são na vida dos adultos se não fossem as suas doces travessuras, principalmente quando elas causam nada mais que sustos.
Foi o que aconteceu nesta quarta-feira (03) com o pequeno Alexandre Pedro, de apenas 3 aninhos, que ficou com uma perna presa a um bicicletário "do mal" utilizado por pessoas que frequentam o Cras do bairro São José, em Araçatuba.
A estrutura de ferro certamente deu ao pequeno a impressão de que se tratava de um mirabolante brinquedo. Não era e a travessura que deixou sua mãe em apuros só teve solução após a chegada de policiais militares ao local. Como verdadeiros heróis, eles conseguiram salvar Alexandre das “garras do mostrengo”.
Sim, o acidente teve seu momento de pavor e angústia e não deve ser ignorado, mas usado como exemplo para que outras crianças não aprontem alto do tipo novamente, pois brincar onde não se deve é errado e nem sempre haverá um adulto por perto para providenciar socorro imediato.
No caso deAlexandre, que ficou preso no bicicletário que além do Cras tem por perto uma creche e a base comunitária da PM, ele teve a sorte de contar com as habilidades do cabo Cássio e de policiais militares de duas viaturas da Força Tática que foram chamadas por rádio para ajudar no salvamento.
Com o auxílio de um macaco hidráulico, os PMs conseguiram abrir a ferragem onde a perna de Alexandre ficou presa, permitindo que fosse retirado rapidamente, sem ferimento grave e nada mais relevante que o susto que lhe deve servir como uma boa lição.
A missão de salvamento encheu de alegria o coração agoniado da mãe da criança. E serviu para mostrar que a PM não está em nossa sociedade apenas para prender bandidos. Mas também para exercer esse heroísmo, nem que seja no imaginário de uma criança, quando preciso.
A população araçatubense, neste caso, agradece ao cabo Cássio, ao sargento Duílio; ao também cabo André e soldado J. Carlos. Todos fizeram um trabalho brilhante, reconhecido prontamente pelo pequeno Alexandre, que não perdeu a oportunidade de botar na cabeça a boina de um de seus heróis e posar para foto no interior de uma “nave espacial” que nós, adultos, conhecemos friamente pelo nome de viatura, e que um dia também já chamada de camburão.