Um homem de 33 anos, preso preventivamente no domingo (12), confessou ter matado o motorista de aplicativo Glauber Humberto Florentino, de 35 anos, que estava desaparecido desde o dia 1º de março. Em depoimento, ele ainda indicou que o corpo havia sido enterrado por ele em uma cova rasa, em um canavial, na zona rural de Bento de Abreu (SP).
O acusado foi preso por volta das 15h, no bairro Vilela, em Araçatuba, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça Estadual. Ao ser surpreendido pelos policiais da DH/Deic (Delegacia de Homicídios) ele confessou ter matado Florentino a paulada e indicou onde havia enterrado o corpo.
A investigação chegou até o acusado após verificar que o carro da vítima – uma Ecosport de cor branca, com placas de Araçatuba -, havia passado por praça de pedágio, na rodovia Marechal Rondon (SP-300), sentido Bento de Abreu, no dia do desaparecimento da vítima.
A polícia também levantou que foi com o acusado o último contato que Florentino teve, antes de seu desaparecimento.
ENCONTRO AMOROSO
Na delegacia, diante do delegado responsável pela investigação, o acusado, na presença de uma advogada, disse que conheceu Florentino, por um aplicativo de encontros e relacionamentos.
Ainda segundo o acusado, durante o encontro amoroso, eles acabaram se desentendendo, momento em que ele entrou em um “surto psicótico”. Os dois então entraram em luta corporal. Diante da situação, ele então teria usado um pedaço de madeira e desferido golpes contra a vítima.
Ainda segundo o acusado, após constatar que Florentino havia morrido, ele abriu a cova e enterrou a vítima.
Indagado sobre o carro do motorista de aplicativo, o acusado disse ter vendido o veículo, sem dar detalhes para quem ou quando se desfez do veículo.
PRESO
O acusado permaneceu preso e irá responder pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e roubo de veículo.
CORPO
O corpo de Florentino foi encaminhado em avançado estado de decomposição para o IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba, onde passaria por exame necroscópico que identificará a causa da morte, antes de ser liberado para que a família possa providenciar o sepultamento.