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Jovem de 14 anos é morta a facadas; foragido de presídio é suspeito

Crime aconteceu no bairro Água Branca, em Araçatuba; Possível autor teria tentado estuprar vítima

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As polícias Militar e Civil de Araçatuba tentam localizar o foragido Daniel Gastar Barbosa, acusado de ter tirado a vida de uma jovem de 14 anos, na manhã deste sábado (19), em uma residência do bairro Água Branca. Júlia de Lima Barbassa Mendes foi covardemente assassinada a facadas.

A principal suspeita é de que Júlia tenha sido esfaqueada após uma tentativa de estupro. Pelo menos cinco golpes atingiram a cabeça, pescoço e a lateral do tórax, abaixo de uma das axilas. Familiares chegaram a socorrer Júlia até o hospital da Unimed, onde a morte foi confirmada.

O suspeito de ter cometido o crime teria pulado um muro nos fundos da casa da jovem e a surpreendido no sofá da sala, onde dormia. Daniel é foragido de uma penitenciária de Bauru e sua ficha criminal relata a prática de crimes como homicídio e tráfico de drogas. Até de desferir golpes de faca, ele teria tentado estrangular a vítima.

Júlia morava com a família em uma residência localizada à rua Cláudio Dionísio Sanches de Souza, no bairro Água Branca. A mãe, Tânia Barbassa, que trabalhava em um salão de beleza na parte da frente da casa, escutou gritos da filha e correu até o local onde estava. Ela teria visto o principal suspeito pulando o muro da residência, em fuga do local do crime.

A jovem foi encontrada já desfalecida pela mãe e com o corpo todo ensanguentado. O corpo de Júlia foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal de Araçatuba), para exame necroscópico e só depois será liberado para que a família providencie velório e sepultamento.

UMA MENINA ENGAJADA

Júlia Barbassa Mendes foi aluna da escola estadual Dr. Joubert de Carvalho, no Jardim Paulista, em Araçatuba, até o ano passado. De acordo com o professor de artes, João Carlos Rodrigues, era uma menina engajada.

“O pessoal da escola, os amigos, sem falar dos familiares, estão em choque por conta desse crime. A Júlia era uma menina que tinha um futuro promissor, pois era engajada em questões da escola e da comunidade. Não tínhamos nenhuma informação que nos desapontasse sobre sua pessoa”, afirma o professor. “Está todo mundo sem saber o que aconteceu”.


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