Duas jovens foram presas em flagrante, neste final de semana, tentando entrar com drogas na penitenciária de Avanhandava, que fica às margens da rodovia Marechal Rondon (SP-300). Os entorpecentes estavam escondidos nas partes íntimas. O primeiro caso ocorreu na manhã de sábado (3), por volta das 10h30.
Uma jovem de 21 anos, acompanhada do filho pequeno, foi até a unidade prisional visitar o companheiro quando, ao passar pela máquina de scanner, o aparelho detectou que ela estava com algum objeto pelo corpo.
Funcionárias da unidade levaram a investigada até o banheiro, tendo ela entregado uma porção de maconha, que estava escondida no órgão sexual. Ela foi levada ao plantão policial de Penápolis para prestar esclarecimentos e, após ser ouvida, encaminhada para uma unidade prisional feminina da região, estando à disposição da Justiça. A criança ficou sob a guarda provisória do Conselho Tutelar.
DOMINGO
A segunda ocorrência na penitenciária foi por volta das 10h de domingo (4). A droga encontrada estava escondida na roupa íntima de uma jovem de 26 anos. Durante a entrada para visitação, ao passar pelo equipamento scanner para revista corporal, constatou-se a presença de uma imagem de aspecto duvidosa na região da calcinha.
Perguntada por uma agente de segurança se estava fazendo uso de absorvente íntimo, negou, contrariando o que havia sido achado na imagem. Ela acabou sendo conduzida a uma sala reservada, onde confirmou que estava fazendo uso do acessório, sendo advertida que essa conduta não era permitida pelo regulamento da penitenciária.
Ainda durante a abordagem, a agente percebeu que, assim que o absorvente foi retirado, ainda permanecia um aspecto esbranquiçado na região da roupa íntima. A jovem se negou a mostrar o que trazia, não permitindo também que fosse revistada.
Em razão disso, foi acionado o diretor da unidade. Ela foi conduzida à cadeia pública de Penápolis, onde foi feita a revista intima por uma policial feminina. Neste procedimento, constatou que havia uma espécie de invólucro com cocaína. Novamente questionada, a investigada disse que entregaria o entorpecente para um dos presidiários que visitaria.
Levada ao plantão policial para prestar esclarecimentos, após ser ouvida, a acusada foi encaminhada para uma unidade prisional feminina da região, estando à disposição da Justiça. A substância passaria por análise pericial.