Polícia
PENÁPOLIS JUSTIÇA DETERMINA PRISÃO PREVENTIVA DE ACUSADO DE ASSASSINATO

Lenon Durães Cardoso, de 29 anos, foi morto a tiros na madrugada de segunda-feira (28)

A Justiça de Penápolis acatou pedido e decretou a prisão preventiva dos acusados de participação no assassinato de Lenon Durães Cardoso, de 29 anos, ocorrido no início da madrugada de segunda-feira (28), no bairro Mais Solar.

 

A solicitação foi feita pelo delegado titular do 1º DP (Distrito Policial), Thales Eduardo Anhesini. A dupla foi encontrada na casa da irmã do rapaz, de 30, autor dos disparos, onde também foi apreendida a arma que teria sido usada no crime.

 

Durante a perícia e investigações preliminares, a polícia teve acesso a imagens de câmeras de monitoramento de estabelecimentos comerciais e residências vizinhas. Nas imagens, dois suspeitos, um de bicicleta e o outro em um Fiat Siena escuro, passam pelo local em momentos próximos ao do horário do crime.

 

Os policiais descobriram que Cardoso teria desavenças com um deles e, com isso, passaram a fazer buscas em locais ligados ao autor dos disparos, porém, sem encontrá-lo. No começo da tarde de segunda, a equipe obteve a informação que ele estaria na residência da irmã, na rua Isaías dos Santos Matheus, no bairro Gualter Monteiro.

 

Chegando ao local, os investigadores, acompanhados por Anhesini e também pelo delegado Gabriel Tadeu Brienza Vieira, visualizaram o Siena com a placa parcialmente coberta por um tecido. Os investigadores foram recebidos por uma sobrinha do investigado. Ela confirmou que o tio estava na casa, saindo na sequência.

 

CONFESSOU

O rapaz foi revistado e nada de ilícito foi encontrado. Questionado, confessou a autoria dos disparos que mataram Cardoso, alegando que estava sob efeito de drogas e que não se recordava de como havia ocorrido.

 

Ele ainda disse ter se desfeito da arma utilizada no homicídio, sem informar como e onde. Neste momento, um jovem de 31 anos saiu de um dos quartos, se apresentando como namorado da sobrinha do outro envolvido.

 

A garota negou e, por isso, ele foi abordado, informando que havia se encontrado com o amigo por volta das 7h e, juntos, ido até a casa da irmã dele para ingerir bebida alcóolica, negando participação no assassinato.

 

CAMA

As buscas prosseguiram na casa e, embaixo de uma cama, foi encontrada uma blusa de frio, estando enrolada nela um revólver de calibre 38. A arma estava desmuniciada, mas, no local, havia 14 munições do mesmo calibre, encontrados no bolso da vestimenta.

 

Após a localização, o acusado de fazer os disparos confessou que ela foi utilizada no crime. Ele já tem passagens por porte de arma e droga, receptação, roubo e furto e, o outro, por roubo e tráfico.

 

Ambos foram levados ao 1º DP para prestar esclarecimentos. Peritos do IC (Instituto de Criminalística) também estiveram na residência. Um guincho foi acionado para recolher o carro, que passará por perícia para comprovar se foi usado para ir à casa da vítima no momento do assassinato. Após serem ouvidos, os rapazes foram encaminhados para a cadeia local.

 

CRIME

Pouco depois das 2h, policiais militares foram acionados a comparecer em uma residência na rua Gerolimo Raniere com a avenida da Glória. Pelo local, constataram que o imóvel não era cercado por um muro e uma das lâminas da janela da sala estava danificada.

 

O atirador chegou e puxou a cortina para ter acesso ao interior. Cardoso, que estava deitado no sofá, foi atingido por dois tiros no peito, um no rosto, outro no abdômen e também em um dos braços. Ele chegou a ser levado por um cunhado - que foi avisado por vizinhos – ao pronto-socorro, mas deu entrada na unidade já sem vida.


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