
A mulher de 39 anos, identificada pelas iniciais M.N.L.V., presa no final da tarde desta terça-feira (12), acusada de tentar matar asfixiada a própria filha, uma criança de apenas sete meses de idade, vai continuar detida de forma preventiva.
Em audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (13), a Justiça de Junqueirópolis decidiu manter a mãe da menina presa na cadeia pública de Dracena, em caráter preventivo, até a conclusão do inquérito policial e desfecho do caso.
A criança deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento do município nesta terça-feira, com suspeita de fratura na região das costelas. Uma assistente social levou a criança para atendimento médico. Uma pessoa da bebê foi chamada e a avó materna foi até o local.
A mulher discordou do diagnóstico médico e tentou levar a neta embora, o que acabou sendo impedido por profissionais da unidade de saúde. A mãe da menina, então, foi chamada para acompanhar a filha enquanto recebia atendimento.
Pouco tempo depois, uma das funcionárias da Santa Casa percebeu que criança chorava e, ao entrar no local onde mãe e filha estavam, flagrou a mulher tentando dar leite para a bebê enquanto tapava o nariz da bebê.
A polícia foi acionada e a mãe da criança foi levada para a delegacia. Em depoimento, ela disse que pressionava a bochecha da menina para que ela ingerisse mais leite. Apesar das alegações, a mulher recebeu voz de prisão e foi encaminhada para a cadeia de Dracena.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio qualificado. A polícia pediu laudo para verificar se a criança sofreu alguma lesão nas narinas, o que pode indicar a tentativa de sufocamento. A menina permaneceu na Santa Casa e está sob cuidados do Conselho Tutelar.